O menino Miguel, de 5 anos, morreu ao cair do nono andar do prédio conhecido como “Torre Gêmeas”, no bairro de São José, no Centro do Recife. A acusada responde o processo ainda em liberdade. A morte de uma criança não deve ser paga com dinheiro! #justicapormiguel
Miguel Otávio Santana da Silva, 5 anos de idade, filho da doméstica Mirtes Renata, passava o dia com sua mãe, no apartamento onde trabalhava. A empregadora da mãe, pede que ela vá passear com os cachorros e Miguel fica no local. Ao sentir falta da mãe, tenta ir atrás dela.
A dona do apartamento diz que tentou impedir a criança uma vez, mas que na segunda ele acabou fugindo e indo para o elevador. Ela apertou o botão do nono andar, permitindo que o elevador se fechasse.
Miguel que estava no quinto andar, sobe com o elevador, e segue sozinho pelo hall de máquinas daquele andar, segundo moradores, ele gritava pela mãe. Miguel foi até a única parte do andar desprotegida de telas, e acabou caindo de uma altura de, aproximadamente, 35 metros.
Os primeiros atendimentos foram feitos pela mãe e por um médico do prédio. O SAMU foi acionado, porém, ele faleceu no caminho para o hospital. A dona do apartamento teve seu nome omitido, mas, segundo informações, trata-se da primeira dama da cidade, Sarí Côrte Real.
Ela foi acusada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Segundo o delegado, ela foi negligente ao deixar Miguel sozinho no elevador. Após o pagamento de 20 mil reais de fiança, ela foi solta e aguarda o julgamento em liberdade.
Miguel era filho único, seu corpo foi velado ainda ontem, no dia 3 de junho. A família pede por justiça e a tag sobre o caso, #justicapormiguel está nas tendências das redes sociais. Uma petição foi criada, é de extrema importância que assinem! change.org/p/pol%C3%ADcia…
“— Se fosse eu, meu rosto estaria estampado, como já vi vários casos na televisão. Meu nome estaria estampado e meu rosto estaria em todas as mídias. Mas o dela não pode estar na mídia, não pode ser divulgado". O desabafo foi feito por Mirtes Renata Souza, mãe do menino Miguel.
"— Ela (Sari Gaspar Côrte Real) confiava os filhos dela a mim e a minha mãe. No momento em que confiei meu filho a ela, infelizmente ela não teve paciência para cuidar, para tirar [do elevador]. Eu sei, eu não nego para ninguém: meu filho era uma criança um pouco teimosa.”
Mirtes abriu mão de fazer faculdade para poder estar mais próxima durante o crescimento do menino. “— Ele não podia ver um policial na rua que dizia ‘amigo’ e dava tchau. Miguel sonhava ser policial, sonhava ser jogador de futebol. A festa dele no ano passado foi sobre futebol.”
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