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Jul 15, 2021, 11 tweets

Mulher mata o próprio pai se inspirando no filme "Doce Vingança", por ele ter abusado sexualmente dela na infância.

Claudia Campos, de 41 anos, morava em Manaus e foi para São Paulo visitar o pai, Aparecido Osmar Veiga, de 65 anos. Ele estava internado há 5 anos em uma clínica de reabilitação localizada em Embu Guaçu. Na última sexta-feira (9), Claudia chegou na clínica às 13h30min.

Sem levantar nenhuma suspeita, segundo testemunhas, Claudia chegou de forma carinhosa, abraçando o pai assim que o viu, e Aparecido a recebeu com felicidade. Na visita, ambos fizeram trilha até um espaço onde os internos faziam suas orações, ou iam para se acalmar.

Ao ver algumas pessoas no local, Claudia deu a ideia de ambos continuarem um pouco mais para dentro da mata, porém tal parte era proibida, por dar acesso ao lado externo da clínica. Entrando na trilha, ela ateou fogo no corpo do pai, e fugiu do local.

Muitos acham que Claudia não agiu sozinha no crime, pois havia um carro esperando por ela. Uma testemunha contou que quando chegou, Claudia havia comentado que estava vindo do Amazonas para cumprir uma missão divina.

A família disse que a mulher estava há 2 anos no Amazonas e, antes de entrar no avião, enviou uma mensagem ao irmão perguntando se ele já havia visto o filme “Doce Vingança”. Por não entender aquilo, o rapaz apenas ignorou, mas após o crime, ele percebeu o que ela quis dizer.

Ainda segundo a família, dos 12 aos 14 anos, Claudia havia sido abusada sexualmente com frequência pelo pai. O filme “Doce Vingança” se trata da história sobre uma escritora que alugou uma casa na mata para ter um lugar calmo para escrever.

Entretanto, durante esse tempo, um grupo de homens invadem a casa, a torturam, abusam e filmam todo ato, e no final eles pensam que a mulher morreu após se jogar nua de uma ponte local; contudo, a escritora sobrevive e volta após um tempo, se vingando dos agressores com tortura.

Em mais depoimento, a família disse que Aparecido era alcoólatra e extremamente violento em casa, mas aparentemente havia "mudado um pouco" no período em que estava na clínica. Ele sempre era visitado por 3 filhos, menos por Claudia.

O irmão de Claudia disse que ela contou sobre os abusos sofridos somente aos 30 anos de idade, e assim ele começou a se lembrar que os dois dormiam em uma beliche no mesmo quarto. Cláudia dormia na cama de baixo, mas Aparecido chegava bêbado em casa e se deitava ao lado da filha.

Porém, o fato da cama ser embaixo da dele dificultava que o jovem possuísse uma visão ampla. Ele também relatando que a irmã estava sofrendo com problemas mentais e falava palavras desconexas. O pedido de prisão preventiva de Claudia já foi expedido, mas ela continua foragida.

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