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Oct 22, 2021, 13 tweets

Garota é estuprada por 5 homens, vai até a delegacia mas nenhum policial acredita na denúncia. Então ela acaba com a própria vida, ateando fogo em seu corpo.

Em janeiro de 2014, Amina Bibi, uma estudante de 18 anos de idade, voltava para casa após o colégio, no Paquistão, quando foi sequestrada com uma arma apontada para ela e estuprada por 5 homens, incluindo um membro da sua família.

Após conseguir se libertar dos homens, a jovem reportou o crime para a polícia. Porém, depois uma curta investigação e libertação de um dos acusados, o tribunal local de Muzaffargarh decidiu arquivar o caso de estupro coletivo contra a jovem.

Foi produzido um relatório da polícia, afirmando que Amina não havia sido estuprada. O oficial Chaudhry Asghar Ali, declarou: "Nadir, o principal acusado no caso, era um parente da vítima e eles tiveram uma briga familiar […]"

O caso foi investigado duas vezes e os responsáveis concluíram que a vítima não havia sido estuprada. Tudo ocorreu naquele distrito de Muzaffargarh, na província de Punjab (leste do Paquistão), onde em 2002 surgiu a manchete do caso do estupro coletivo de uma mulher analfabeta.

Amina, indignada com o fim das investigações, foi em frente a uma delegacia de polícia na cidade de Beet Meer Haza, no dia 13 de março de 2014, protestar por justiça chamando a atenção das redes de televisão e dos pedestres.

Ela, então, jogou gasolina em todo o seu corpo, deitou no chão e ateou fogo. As redes de televisão que estavam no local começaram transmitir o ato de Amina ao vivo, enquanto outras pessoas tentavam apagar o fogo do corpo dela.

O fogo foi controlado e, em seguida, uma ambulância chegou no local. Amina foi socorrida e levada ao hospital, mas faleceu horas depois. “Ela estava sob nosso tratamento, mas sucumbiu aos ferimentos na manhã de sexta-feira", disse Muhammad Usman, médico responsável pela jovem.

O irmão da vítima, Ghulam Shabir, se pronunciou após o ocorrido: "Ela já estava deprimida depois de passar pelo trauma, mas após a libertação do acusado ela perdeu todas as esperanças de obter justiça e se incendiou".

A suprema corte do Paquistão pediu para as autoridades uma explicação sobre o incidente, exigindo que os responsáveis pela investigação fossem ao tribunal, além de ordenar que a polícia enviasse um relatório com os detalhes da investigação e de como os acusados foram inocentados.

Nabeela Ghazanfar, porta voz oficial da polícia de Punjab, disse em uma nota: "Enviamos uma equipe de investigação para a área e suspendemos os funcionários de polícia que ficaram responsáveis pelo caso".

A Comissão de Direitos Humanos do Paquistão também exigiu uma resolução sobre o caso, colocando em pauta que a violência física e sexual contra as mulheres no Paquistão é generalizada, já que o país é totalmente patriarcal e conservador.

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