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Jan 24, 2022, 14 tweets

Homem sofre agressão e é perseguido com ataques na internet por namorar uma mulher trans, acaba em crise de depressão e tira a própria vida:

⚠️ Alerta: O conteúdo contém agressão, transfobia e suicídio.

No dia 19 de agosto de 2019, o rapper Maurice Willoughby (20) da Filadélfia, conhecido como Reese Him Daddie, cometeu suicídio. Ele infelizmente não ficou conhecido por sua arte, mas sim por gravar um vídeo que viralizou, onde defendia o seu relacionamento com Faith Palmer.

Na ocasião, Maurice enfrentou comentários transfóbicos em defesa de Faith. Mais tarde, a mulher comentou sobre o suicídio dele, relatando que após o compartilhamento do vídeo (que teve mais de quatro milhões de visualizações), o quadro de depressão de seu namorado agravou-se.

Faith ainda informou que a causa da morte foi overdose, pois Maurice era dependente químico e o gatilho para o suicídio foram os diversos ataques na internet. O rapper e ela passaram a sofrer com perseguições e xingamentos todos os dias, desde a divulgação do vídeo.

“Vocês podem dizer o que quiser sobre Faith e eu realmente não me importo se ela não é “passável”, ela é uma mulher e eu a amo por quem ela é. Se vocês escutassem sua história, ficariam motivados… Eu estou feliz e vocês deveriam estar felizes por mim.", desabafava ele.

Em solidariedade aos amigos e familiares do artista, instituições e personalidades LGBT+ se manifestaram. A atriz Laverne Cox postou uma homenagem com a foto de Faith e Maurice. O Instituto Marsha P. Johnson e a ativista trans Ashlee Marie Preston, também escreveram nas redes.

Maurice morava com Faith no prédio de uma loja na Filadélfia, quando ambos começaram a sofrer com ataques. Em certo dia, o casal estava na frente de casa quando quatro homens os cercaram e começaram a proferir insultos transfóbicos, além de ridicularizar Maurice por sua parceira.

Em resposta, Maurice enfrentou os agressores e defendeu sua namorada, afirmando que namorava uma mulher trans e que isso não era um problema. As imagens da "briga" viralizaram na internet, o que atraiu ainda mais comentários preconceituosos.

Maurice tatuou o nome de Faith no rosto e, segundo a namorada, postava fotos e vídeos românticos do casal. “Ele nunca morrerá em mim”, disse ela. Desde então, várias pessoas escreveram tributos a Maurice enquanto também criticavam aqueles que o intimidavam e o assediavam.

“Ele estava sendo perseguido e atacado o tempo todo. De onde a gente é, se você gosta de uma mulher trans e você é negro, as ruas vão falar de você, brigar com você, até tentar te matar. Ele estava lidando com muita coisa.”, relatou um amigo próximo.

“Quando um homem é confiante e seguro o suficiente para amar uma mulher trans abertamente, este é o bullying e o assédio que ele recebe”, tuitou a ativista Ashlee Marie Preston.

Após o suicídio, amigos saíram em defesa da memória de Maurice. Para ele, que já lidava com questões de saúde mental (como a depressão), o ódio recebido através dos comentários foi fatal. Não há informações sobre uma possível prisão dos agressores ou responsáveis pelos ataques.

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