O presidente Lula, a primeira-dama Marisa Letícia e Fernanda Benvenutty, fundadora da Associação das Travestis da Paraíba (Astrapa) participam da Primeira Conferência Nacional LGBT, sediada em Brasília em junho de 2008 — marco histórico do movimento LGBT.
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O PT foi o primeiro partido do Brasil a encampar institucionalmente a luta em prol dos direitos da população LGBT. O alinhamento antecede a própria legenda, remontando à luta conjunta dos movimentos sociais e sindicais em prol da reconquista dos direitos civis.
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Congregando diversos militantes históricos das causas LGBT, o PT encabeçou a luta contra a estigmatização das minorias nos anos oitenta e esteve à frente da articulação das políticas de inclusão e nos esforços pela afirmação da igualdade jurídica e social.
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Em 1986, o militante petista Herbert Daniel, ex-guerrilheiro da luta armada contra a ditadura militar, tornou-se a primeira pessoa assumidamente homossexual a se candidatar ao cargo de deputado.
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Dez anos depois, Virgínia Figueiredo seria a primeira pessoa assumidamente lésbica a se candidatar a um cargo eletivo pelo partido.
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Por sua vez, o deputado federal José Genoino foi o principal defensor da inclusão da categoria "orientação sexual" no elenco das vedações de discriminação durante a Assembleia Constituinte que redigiu a Carta Magna de 1988.
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O PT também foi o primeiro partido político do Brasil a criar um núcleo voltado à organização da militância LGBT e à defesa de políticas públicas voltadas às minorias sexuais e de gênero. Fundado em 1992, o núcleo seria convertido em uma setorial no início dos anos 2000.
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Projetos de lei pioneiros foram elaborados por parlamentares do PT. Em 1995, Marta Suplicy apresentou um PL regulamentando o casamento entre pessoas do mesmo sexo. E em 2001 Iara Bernardi elaboraria a primeira proposta de criminalização da homofobia no Brasil.
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Os dois projetos causaram polêmica entre os parlamentares conservadores, que conseguiram obstruir a tramitação. Em 2004, o petista João Paulo Lima, prefeito de Recife, sancionou a primeira lei concedendo pagamento de pensão a casais LGBTs empregados no serviço público.
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Erika Kokai, Maria do Rosário, Paulo Paim e Luizianne Lins também redigiram importantes projetos vinculados às pautas da diversidade sexual e de gênero. Com a chegada de Lula à presidência, o PT colocou em prática uma série de demandas históricas dos movimentos LGBT.
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Ainda em 2003, Lula concedeu à Secretaria de Direitos Humanos o status de ministério e instituiu a estrutura governamental responsável por elaborar políticas públicas de interesse da comunidade LGBT.
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No ano seguinte, foi lançado o programa "Brasil Sem Homofobia", visando promover a cidadania LGBT e a equiparação de direitos e intensificar o combate à discriminação e à violência.
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Ainda em 2004, Lula instituiu o dia 29 de janeiro como Dia Nacional da Visibilidade Trans e encampou o lançamento da campanha "Travesti e Respeito", elaborada pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).
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Em 2008, Lula determinou por decreto a organização da Primeira Conferência Nacional LGBT, conferência se tornou um marco histórico do movimento LGBT, mobilizando representantes dos três poderes e da sociedade civil para definir as pautas prioritárias.
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Lula também declarou apoio ao reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Nessa mesma ocasião, o Ministro da Saúde José Gomes Temporão oficializou a inclusão da terapia hormonal e cirurgia de redesignação sexual para pessoas trans na rede assistencial do SUS.
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Em 2009, Lula criou a Coordenação de Promoção dos Direitos de LGBT. No ano seguinte, foi criado o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT, elencando projetos afirmativos em áreas como renda, educação, acesso à saúde, prevenção da violência, etc.
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Em 2011, já sob o governo de Dilma Rousseff, ocorreu o reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo. O governo Dilma criou o módulo LGBT no Disque 100, que se tornou um dos mais relevantes canais de denúncias de violações de direitos da população LGBT.
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O canal forneceu a base para elaboração do Primeiro Relatório Sobre Violência Homofóbica no Brasil e serviu de inspiração para as campanhas ulteriores. Em 2013, instituiu-se o direito do uso do nome social e ampliou-se o atendimento especializado para transexuais no SUS.
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Em 2016, Dilma assinou decreto estendendo o direito de uso do nome social para todos os órgãos públicos, autarquias e estatais da administração federal. A ex-presidente também nomeou Simmy Larrat, primeira travesti a assumir a coordenação-geral de direitos LGBT na SDH.
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Importantes programas de fomento à cidadania e direitos da população LGBT também foram instituídos por Fernando Haddad durante sua gestão na prefeitura de São Paulo.
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Destacaram-se a inauguração do Centro de Cidadania LGBT e o programa "Transcidadania", que oferecia bolsa-auxílio, vagas de emprego e financiamento de cursos profissionalizantes para travestis e transexuais, priorizando sobretudo as pessoas em situação de rua.
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