Reproduzo aqui post da pesquisadora e amiga @Erika_Berenguer no Facebook: "Essa é a cara atual da ciência no país. Pesquisadores, no meio do domingo, correndo pra salvar o seu trabalho, a história do país, o conhecimento do mundo. Ser cientista no Brasil é... (1)" #MuseuNacional
"fazer estágio ganhando bolsa de R$400, enquanto os colegas de outras áreas ganham mais de R$1mil. É fazer mestrado e doutorado morando com os pais, porque a bolsa não dá pra pagar aluguel. É trabalhar de 8 da manhã até às 10 da noite, é trabalhar sábado..." (2/5)
", é trabalhar domingo, é passar mais tempo dentro do laboratório do que em casa. Ser cientista é acordar às 5 da manhã no mato, onde se toma banho de rio e faz-se as necessidades atrás de uma árvore. É pegar malária, dengue, zika e outras tantas doenças..." (3/5)
"que ainda não foram nem descritas. Ser cientista é sofrer todo dia com o descaso do nosso país, que nos vê como mentes brilhantes que não precisam ser pagas ou ter condições mínimas de trabalho. Tudo isso é ser cientista no Brasil." (4/5)
"Mas ser cientista não é, e nunca deveria ser, sair de casa correndo no meio da noite de domingo pra salvar o pouco que restou de anos de coletas e estudos. Ser cientista não é carregar nas costas a história do país."
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Neste "capítulo", focamos no dia a dia dos agricultores familiares que vivem na #Floresta Nacional do #Tapajós e na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, onde #cientistas trabalham lado a lado com #ribeirinhos no desenvolvimento de tecnologias alternativas ao fogo na agricultura
Estas populações dependem do que plantam para sobreviver e utilizam pequenas #queimadas controladas no preparo do solo. Sem suporte técnico do Estado, pressionados por desmatadores e por um #clima cada vez mais seco, eles ainda se veem acusados pelo governo federal
Da próxima vez que o gov federal mentir sobre a responsabilidade pelos incêndios na #Amazônia, envie o nosso mapa. Difícil negar a realidade quando ela aparece sobreposta em camadas de dados na mesma visualização: #FOGO e #DESMATAMENTO tem relação direta: cortinadefumaca.ambiental.media
Ontem, na ONU, Bolsonaro culpou os pequenos produtores rurais das populações tradicionais amazônicas e do #Pantanal pelas queimadas nas duas regiões, mas isso não é verdade. O time da @ambientalmedia passou 6 meses investigando os dados de fogo e desmatamento na #Amazônia
Não “só” a divulgação de multas ambientais agora está submetida ao vice-presidente Mourão. Uma série de publicações no DOU nos últimos dias esvazia ainda mais a atuação do Ibama, limita o Conselho Nacional da Amazônia ao Executivo e cria aberrações. Links da boiada passando
PORTARIA Nº 1.369, de 16 de junho, institui um núcleo de instrução de processos ambientais e proíbe a divulgação de multas ambientais ainda não julgadas. É um ataque à transparência e à conservação ao mesmo tempo in.gov.br/en/web/dou/-/p…
RESOLUÇÃO Nº 1, de 17 de junho, sobre o Conselho Nacional da Amazônia, limitando os membros ao poder Executivo federal, que poderão convidar outras pessoas, como prefeitos e governadores da Amazônia Legal, mas estes ñ terão direito a voto in.gov.br/en/web/dou/-/r…
URGENTE: Indígenas das etnias Tiriyó, Katxuyana, Txikiyana, Wayana e Aparai, moradores de TIs entre norte do Pará e fronteira c Amapá, pedem socorro. A região só é acessível por avião, já há 19 indígenas c #covid19 e ali há povos recém-contatados e isolados. Etnocídio em curso
O esvaziamento dos órgãos ambientais e a validação da ilegalidade patrocinadas por Salles e Bolsonaro atuando na disseminação da #covid19 no interior da #Amazônia: recebo de fonte a DENÚNCIA de que um piloto de balsa na região de Santarém desafiou ordem dos fiscais do @ICMBio
A balsa transporta passageiros entre as localidades do Baixo Tapajós, onde existem algumas Unidades de Conservação, como a Floresta Nacional (Flona) Tapajós. Só que uma portaria do MMA do final de março fechou todas as UCs do país. Questionado pelos fiscais, o homem deu de ombros
Disse que seu barco está regularizado pela Marinha e que NÃO RECONHECE A AUTORIDADE DO ICMBio. O saldo é trágico: a embarcação teria sido o veículo para a contaminação de 20 pessoas apenas na comunidade de Prainha, que fica na Flona Tapajós, sendo que um dos ribeirinhos já morreu
A conclusão do maior estudo feito até aqui com a #cloroquina, recém publicado no Journal @TheLancet : “Em resumo, este estudo (...) de pacientes com COVID-19 que necessitaram de hospitalização constatou que o uso de um regime contendo hidroxicloroquina ou cloroquina +
com ou sem macrolídeo*) foi associado a nenhuma evidência de benefício, mas, em vez disso, foi associado a um aumento no risco de arritmias e a um maior risco de morte hospitalar (...) +
Os resultados sugerem que esses medicamentos não devem ser utilizados fora dos ensaios clínicos e é necessária a confirmação urgente dos ensaios clínicos randomizados.”
*macrolídeo é o grupo de antibióticos ao qual pertence a azitromicina