O Sporting divulgou há pouco as contas do 3º trimestre, apresentando um prejuízo de 5,9M. Resultados esperados face ao lucro de 6,4M no 1º semestre e a ausência de receitas extraordinárias significativas entre 1-jan e 31-mar. O acordo por Gelson ainda não entra nestas contas.
Fiz uma análise rápida por trimestre aos custos com pessoal para perceber o impacto das mexidas no mercado de janeiro. Confirma-se a irresponsabilidade da preparação da época e a necessidade de reduzir custos em janeiro.
As rescisões e o atraso na formação do plantel tiveram algum impacto nos gastos com salários do 1º trimestre. Só no 2º t. se pode verificar o verdadeiro custo do plantel deixado por Cintra. 19,1M em 3 meses. Se nada fosse feito, o custo anual seria cerca de 75M. Inacreditável.
Inclusivamente, gastou-se mais em salários no 2º trimestre desta época do que no período homólogo da época passada. Havendo a diferença de qualidade do plantel que todos sabemos.
As movimentações de mercado de janeiro, entre saídas e entradas de jogadores, levaram a uma poupança de 2,5M no 3º trimestre em relação ao trimestre anterior. Contas por alto, seriam 10M anuais. Era imprescindível equilibrar as contas.
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O Jogo fez hoje capa sobre a necessidade de o Sporting ter de arranjar 65M para Janeiro. Tenho muitas dúvidas de que esse valor corresponda à realidade, por quatro motivos que passo a explicar. (1/6)
1º: O artigo baseia-se no R&C de junho e limita-se a somar rubricas do passivo corrente. Ora, a parcela Outros Credores (18,9M) corresponde na maioria a operações contabilísticas entre o grupo Sporting que não envolvem necessariamente pagamentos. (2/6)
2º: Passivo corrente são valores que vencem no prazo máximo de um ano. O R&C, sendo um espelho da situação da SAD a 30 de junho de 2019, significa que o passivo corrente inclui os valores que terão de ser pagos até 30 de junho de 2020 e não apenas até janeiro. (3/6)
Relativamente a esta imagem que tem aparecido aqui e o valor que o Sporting tem que entregar à banca - segundo a TVI serão 19,5M. (1/5)
1) Ficou definido na reestruturação financeira q o SCP tem de reembolsar a banca em 30% das mais-valias de vendas de jogadores no dia 30/07 do ano desportivo seguinte (neste caso, 2020). Não é €€€ que se evapora, é redução da dívida (e, consequentemente, passivo) do SCP (2/5)
2) Até 30/07/2020, o dinheiro fica disponível para o Sporting fazer o que bem entender.
3) Os 19,5M que aparecem na imagem não fazem qualquer sentido, já que são 32,5% do TOTAL da transferência (num cenário de venda por 60M), e não os 30% da mais-valia. (3/5)