Thread by @Ad41berto

Anatomia do Isentão.

Quando a notícia não se enquadra no seu desejo de parecer sempre civilizado e analista equidistante, comece seu texto com uma afirmação que parece lógica (e às vezes é) mas parta do princípio errado.

Exemplo 1: como esquecer a presunção de inocência.

Não importa q o procedimento adotado por MP&juiz sejam absoluta/e anti-regimentais e contrários ao que dispõem constituição e leis.

Não importa q o processo seja viciado pois "não há falsificação de provas". Para o isentão, "provas" obtidas e terçadas ilegal/e ainda são provas.

"No geral" estão certos diz o sujeito, como se houvesse processo no atacado e no varejo, só para defender q tem como separar uns bifinhos do meio de toda a carne podre.

"Nada prova que Lula é inocente"? Não era para ser o contrário, fio?

Seguindo, fala de uma "arte" do juiz.

O juiz deu umas "dicas" para o MP e só diz q o juiz não podia ajudar nem defesa nem acusação. Isso é descrição de crime, não é uma trampolinagem ligeira mas, se tratada a sério, atrapalha a isenção, não é?

MP explicitando seu ódio ao PT e tabelando com a "imprensa": normal.

Lá para o final, tece loas ao valor maior da isentice:

A EQUIDISTÂNCIA

Como se não soubesse q nunca houve nada sequer próximo disso durante todo o processo, exceto nos textos isentões q, estranhamente (?!?!) só ajudaram um lado: MP&juiz.