Desde 9 de junho, os chats secretos da Lava Jato revelam ilegalidades cometidas pelos "heróis anticorrupção" do Brasil. Veja nessa thread tudo que foi publicado na #vazajato sobre as mensagens trocadas entre @SF_Moro, @deltanmd e procuradores da força-tarefa. 👇🏾
O líder da força-tarefa em Curitiba @deltanmd apresentou provas que nem ele mesmo, a poucos dias de denunciar @LulaOficial, acreditava serem confiáveis. interc.pt/2Wz38ZG
As reportagens também revelaram que @SF_Moro não foi um juiz imparcial na Lava Jato. O atual ministro da Justiça tinha lado: atuou como auxiliar de acusação no processo que ele mesmo julgou. 💁🏾♀️interc.pt/31kmK2B
Moro era um coordenador informal da acusação. Enquanto julgava @LulaOficial, @SF_Moro sugeriu à Lava Jato emitir uma nota oficial contra a defesa. A força-tarefa acatou e pautou a imprensa. 🔍 interc.pt/2ILtzBH
Enquanto novas mensagens eram divulgadas, o atual Ministro da Justiça e os procuradores investiram na narrativa de que éramos aliados a hackers criminosos. Mas nós jamais falamos em hacker e nunca falamos sobre nossa fonte. Nunca. interc.pt/31CxYQb
“Tem alguma coisa mesmo seria do FHC?”
🎯A #VazaJato mostrou que o MPF fingiu investigar @FHC apenas para criar a percepção pública de “imparcialidade”, mas Moro repreendeu: “Melindra alguém cujo apoio é importante”. interc.pt/2IQk2JK
No Senado, @SF_Moro disse que seus conselhos a @deltanmd não interferiam na Lava Jato. Ele mostrou um dos diálogos, no qual sugeriu que uma procuradora não era competente para trabalhar em depoimentos. Moro disse que "nada mudou".
Em vez de focarem na gravidade dos diálogos, Moro e a Lava Jato preferiram nos tachar de criminosos pelos vazamentos. Uma prática que era celebrada por @deltanmd antes da força-tarefa se tornar alvo de… vazamentos. interc.pt/2FsQd0X
A primeira reportagem da @folha revelou que @deltanmd e @SF_Moro conversaram sobre estratégias para evitar que o ministro Teori Zavascki tirasse casos das mãos do então juiz. interc.pt/2MSFnFW
Às vésperas de @SF_Moro aceitar convite para o @JusticaGovBR, procuradores do MPF comentavam que o ingresso do juiz na política podia legitimar críticas à Lava Jato. “Moro viola sempre o sistema acusatório”, disse a procuradora @MoniqueCheker. interc.pt/MoroViolaSiste…
A segunda reportagem da @folha mostrou que procuradores não confiavam no depoimento do empreiteiro que colocou @LulaOficial na cadeia. interc.pt/2ZNYvsi
A primeira publicação na @Veja revelou que @SF_Moro passou informações valiosas para a acusação sobre o processo que iria julgar. interc.pt/2YSwqiw
🌐A Lava Jato ouviu conselhos até do Faustão. Moro comentou com @deltanmd os elogios do apresentador à investigação e deu dicas para melhorar a comunicação dos procuradores. (via @VEJA). interc.pt/2ZQppjq
🇻🇪 Diálogos revelaram que procuradores tramaram vazar delações para interferir na política da Venezuela por sugestão de @SF_Moro. O objetivo era dar uma resposta ao regime Maduro, mesmo que colocasse vidas em risco e não tivesse efeitos jurídicos. interc.pt/329NRxM
🕵♂ A procuradora @MoniqueCheker tentou desqualificar a #VazaJato. Então, mostramos como o nosso processo de checagem revelou que a Monique Checker de nossas reportagens é mesmo Monique Checker. interc.pt/2JwxJxW
A @Veja mostrou mais um atropelo da Lava Jato: @deltanmd e o desembargador do TRF-4 Gebran Neto tiveram encontros impróprios. (via @VEJA) interc.pt/2YyuwIu
@VEJA@deltanmd .@deltanmd cogitou usar a esposa como laranja para abrir empresas de palestras e lucrar na esteira da fama da Lava Jato. Seus ganhos com palestras e livros foram maiores que os seus vencimentos como procurador (em parceria com a @folha). interc.pt/2JMpVZ8
Mesmo com @deltanmd e @SF_Moro não reconhecendo as mensagens, vários veículos atestaram sua veracidade a partir de evidências concretas e seguindo os métodos jornalísticos tradicionais. interc.pt/2O6fCEi
A @folha mostrou como @SF_Moro interferiu nas negociações das delações de dois executivos da construtora Camargo Corrêa, cruzando os limites impostos pela legislação para manter juízes afastados de conversas com seus colaboradores. 😵 interc.pt/2ThYKcX
Em parceria com a @folha, revelamos que @deltanmd deu palestra remunerada para uma empresa investigada na Lava Jato e sabia que, caso isso fosse descoberto, estaria em maus lençóis. interc.pt/2K3KdgP
.@deltanmd também foi estrela de um encontro com bancos e investidores organizado pela XP às escondidas. O ministro do @STF_Oficial Luiz Fux também participou de um desses eventos secretos. Os diálogos foram revelados em parceria com @reinaldoazevedo. interc.pt/2ycOV67
A tentativa de autoridades de criminalizar os jornalistas envolvidos na #VazaJato só mostrou o quanto as reportagens do arquivo são contundentes. Mas os ataques não tiveram nenhum efeito no nosso trabalho. Nenhum. interc.pt/32W3wB3
.@SF_Moro tinha dúvidas sobre provas apresentadas na proposta de delação de Antonio Palocci, mas resolveu divulgá-las mesmo assim, às vésperas da eleição que elegeu seu atual chefe. interc.pt/2KBoSLX
🚨Ministros do @STF_Oficial só podem ser investigados com autorização da própria corte. A Lava Jato desprezou esse limite ao escolher o atual presidente do STF como alvo em 2016. As mensagens foram reveladas em parceria com a @folha. interc.pt/2ysYVbS
💵 @SF_Moro omitiu palestra remunerada em prestação de contas como juiz federal. Juízes têm 30 dias para informar sua participação nos eventos e devem registrar data, assunto, local e entidade que organizou. interc.pt/2KqBA1i
📌 No início de agosto, o @elpais_brasil também passou a trabalhar nos arquivos da #VazaJato. Para o jornal, é fundamental discutir os limites cinzentos entre o que é legal, moral e ético ao olhar da justiça e o que é assim para a opinião pública. interc.pt/2ONOz0W
🇨🇭Na sua primeira reportagem, o @elpais_brasil mostrou que procuradores da Lava Jato planejaram acionar investigadores na Suíça para reunir munição contra @gilmarmendes. O objetivo? Forçar o impeachment do ministro do @STF_oficial. interc.pt/2YVamUv
🗣O @UOL também virou parceiro da #VazaJato, ressaltando o interesse público das mensagens analisadas e reforçando que sua divulgação é totalmente legal. 🇧🇷 interc.pt/2KK5cFR
❌ O Chat Filhos do Januário ficou movimentado após o primeiro turno das eleições 2018. Com a renovação no senado, procuradores planejaram articular o impeachment de @gilmarmendes mais uma vez, como mostrou o @UOL. interc.pt/vazajatoGM
A @folha apontou que, em 2017, o corregedor-geral do Ministério Público Federal decidiu deixar de lado uma pisada de bola grave de @deltanmd. O corregedor aceitou seu pedido para não informar palestras remuneradas. 💸 interc.pt/VJFSP
O Intercept mostrou que @deltanmd usou o Vem Pra Rua e o Instituto Mude às escondidas como lobistas de seus interesses pessoais – como influenciar secretamente a escolha do novo relator da Lava Jato no @STF_Oficial após a morte de Teori Zavascki. interc.pt/2OMqo2T
Os diálogos da #VazaJato também passaram a ser publicados pelo @BuzzFeedNewsBR. A reportagem revelou que procuradores queriam apreender o celular de Eduardo Cunha, mas @SF_Moro discordou. Tinha medo que o processo fosse transferido para o @STF_Oficial. interc.pt/VJbf1206
Ao mesmo tempo, @deltanmd tentou emplacar o procurador regional da República Vladimir Aras, seu aliado no MPF, como novo PGR. Para isso, fez lobby com @STF_Oficial e o governo @jairbolsonaro: interc.pt/DDUolVJ
Os procuradores ainda driblaram a lei para obter dados da Receita até dos seguranças de @LulaOficial. Para isso, contaram com a ajuda “informal” do auditor fiscal Roberto Leonel – alçado ao posto de presidente do Coaf este ano, a convite de @SF_Moro. interc.pt/2OWsBZF
Nos chats há lugar para a arte. @deltanmd descreveu aos procuradores um monumento que desejava erguer para a Lava Jato: “o pilar de pé simbolizando as instituições da justiça. Os dois derrubados simbolizando sistema político e sistema de justiça..." interc.pt/VJfsp2108
Horas antes de palestrar para banqueiros, com um cachê de R$ 18 mil, @deltanmd relatou aos colegas uma angústia em investigar bancos. A revelação foi feita em parceria com o @elpais_brasil na #Vajazato: interc.pt/VJep2208
Surfando na fama da Lava Jato, @deltanmd arrecadou mais de R$ 1 milhão com palestras. Segundo ele, a maior parte dos cachês de 2016 a 2018 foi destinada à filantropia. Mas o arquivo da #VazaJato mostra que, desde 2017, a grana tem tido outro destino. interc.pt/VJfsp2308
Revelar as ilegalidade e conflitos éticos de quem jurou combatê-la foi o princípio que guiou nossas investigações. Ele continuará a nos orientar enquanto trabalharmos com os dados a que tivemos acesso. interc.pt/2Wy3K1R
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Jair Bolsonaro e seus sete aliados acabam de virar réus por tentativa de golpe de Estado.
O julgamento no STF avançou, mesmo depois das alegações mentirosas por parte da defesa, que tentou descredibilizar o processo. Separamos cinco dessas alegações. 🧶
O julgamento dos atos antidemocráticos do 8 de Janeiro acaba de tornar réus Bolsonaro e mais sete de seus aliados. Mesmo que a análise da materialidade dos crimes tenha ficado em segundo plano no primeiro dia de tribunal.
Isso porque, além de lidar com interrupções escandalosas da extrema direita, os ministros do STF precisaram desmentir alegações da defesa de Bolsonaro e seus aliados, que tinham por objetivo impedir o julgamento. Confira algumas delas 👇🏼
A extrema direita tem um plano. E nós? Na terceira reportagem da série Senado do Alvo, fomos atrás dos senadores que resistem ao avanço ultraconservador no Senado para entender como evitar a perda de 12 das 16 cadeiras que têm.
Vem no fio 🧶
Resistir e se unir aos moderados. Este é o norte da estratégia da esquerda para barrar o plano de dominação do Senado da extrema direita para as eleições de 2026.
A extrema direita quer os poderes exclusivos da Casa, entre eles o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal.
Já explicamos por que a extrema direita tem o Senado como centro da estratégia para 2026. Agora, na segunda reportagem da nossa série, você vai entender o mapa e a matemática desse plano. Prepare-se.
Vem no fio que a gente explica 🧶
O plano da extrema direita para dominar o Senado tem um número mágico: 16.
Ele indica as cadeiras que faltam para garantir a maioria no plenário e a presidência da Casa a partir de 2027, o que abre caminho para ter em mãos poderes exclusivos da casa legislativa, como o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal.
Além de escancarar a estrutura de proteção aos golpistas, reação violenta ao nosso jornalismo mostra que o grupo está disposto a cometer mais crimes para fazer valer sua posição política. Se aceitarmos a impunidade, aceitaremos também esse tipo de ameaça violenta como regra.
Vem no fio 🧶
“Vamos arrancar sua cabeça”, “tu vai implorar pela anistia” e “merece um banho bem dado com água sanitária” são algumas das mensagens e posts que um de nossos jornalistas está recebendo desde sexta.
A reação veio após uma reportagem de Paulo Motoryn. A investigação mostrou que Josiel Gomes de Macedo, condenado a 16 anos de prisão por incendiar uma viatura em 8 de Janeiro, vive tranquilo e impune em Buenos Aires apesar de ter um mandado de prisão aberto no Brasil.
Segundo o STF, o paradeiro de Josiel era desconhecido desde que ele quebrou a tornozeleira em 2024.
O Senado é o centro do plano de poder da extrema direita em 2026. “A coisa mais importante da vida do Bolsonaro” e “fazer uma limpa no STF” é como aliados do ex-presidente definiram a estratégia. Aperte os cintos e entenda o porquê – e como.
Vem no fio 🧶
A extrema direita quer dominar o Senado. E tem um plano para isso. Liderada por Jair Bolsonaro e sua tropa de choque, a estratégia mira emplacar vitórias em série de norte a sul do país nas eleições de 2026, quando estarão em jogo 54 das 81 vagas de senador.
O sonho é conquistar maioria no plenário e a presidência da casa em 2027. Mas vai além. Eles estão de olho nos poderes do Senado, alguns exclusivos como:
– indicar ou vetar nomes do alto escalão
– julgar e punir autoridades
– votar o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal
O militar Valdemar Martins de Oliveira prestou serviços de busca, apreensão e espionagem para o Exército durante a década de 1970 e, 50 anos depois, revelou segredos da ditadura ao Intercept Brasil.
Vem no fio 🧶
O assassinato de Rubens Paiva, que norteia a história do filme ‘Ainda Estou Aqui’, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional, tem muitas perguntas sem resposta. Uma delas é o que os militares fizeram com o corpo do deputado após matá-lo.
Agora, uma nova revelação pode ajudar a montar um quebra-cabeça que dura mais de 50 anos.