As 88 constelações oficiais incluem, entre outros: 17 instrumentos; 13 figuras humanas; 9 aves; 6 répteis, incluindo um dragão; 5 ou 6 canídeos, a depender de considerarmos os dois Cães de Caça separadamente; 4 peixes; 3 equinos; 2 ursídeos e até 2 centauros! #astronomia 
Podemos até contar os 3 felinos de grande porte (os dois leões e o lince), mas tirante estes não há um mísero gato representado nos céus.
Essa situação incomodou pelo menos dois astrônomos no passado.
Essa situação incomodou pelo menos dois astrônomos no passado.
Lalande, irritado com a presença de tantos cães celestiais, criou a constelação do Gato em 1799. Ela chegou a ser reproduzida por alguns atlas celestes do começo do século XIX, mas desapareceu já na metade desse mesmo século.
Décadas depois foi a vez do americano Proctor tentar colocar um gato no céu. Mas ele foi um tanto mais ousado: propôs eliminar o Cão Menor e representá-lo por um Gato.
Nenhuma dessas propostas vingou, afinal os gatos não ficam parados onde os colocamos.
Nenhuma dessas propostas vingou, afinal os gatos não ficam parados onde os colocamos.
Para honrar essas tentativas, em 2018 o Working Group for Stellar Nomenclature da IAU batizou a estrela HD 85951 com o nome Felis (que em latim significa "gato"). Ela é justamente a estrela mais brilhante dentre aquelas que marcavam a antiga constelação criada por Lalande.
