Editorial do @NEJM , das mais importantes publicações científicas da área médica no mundo, aponta o caminho para esmagar e não “apenas” achatar a curva de disseminação do #coronavirus nos EUA. Vale pensar nestas recomendações também p o Brasil nejm.org/doi/full/10.10…
O artigo sugere que a curva pode ser esmagada em 10 semanas. Pra isso, as recomendações passam por:
1. Estabelecer um comando unificado, o que inclui o presidente do país parar de criticar governadores e opositores;
2. Testar milhões de pessoas: não necessariamente todo mundo,
mas todo mundo com sintoma PRECISA ser testado;
3. Equipar devidamente os profissionais de saúde e os hospitais, sobretudo pra tratar os pacientes mais graves;
4. Dividir a população em 5 categorias e tratar cada uma de forma particular: infectados /
presumivelmente infectados (ex: pessoas que têm sintomas, mas o primeiro teste deu negativo) / expostos / “desconhecidos” (sem informação sobre exposição e infecção) / recuperados (foram infectados e estão adequadamente imunizados).
5. Inspirar e mobilizar o público: governo, setor privado e imprensa precisam unificar a mensagem, que deve ser responsável - não há remédios milagrosos, a vacina vai levar tempo, todos devemos adotar a máscara e o álcool gel deve ser amplamente distribuído.
6. Apostar em pesquisa fundamental, baseada no conceito de “aprender enquanto faz”: o método foi bem-sucedido pra conter o HIV e é essencial agora. Decisões de cunho econômico também precisam estar baseadas em ciência, pra evitar novas ondas de disseminação do corona
Seria um sonho se o (des)governo federal coordenasse as ações no país a partir desse tipo de recomendação, mas o sujeito lá em Brasília parece mais disposto a competir por protagonismo. As vidas perdidas por falta de coordenação política precisam ser cobradas. Não vamos esquecer
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Neste "capítulo", focamos no dia a dia dos agricultores familiares que vivem na #Floresta Nacional do #Tapajós e na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, onde #cientistas trabalham lado a lado com #ribeirinhos no desenvolvimento de tecnologias alternativas ao fogo na agricultura
Estas populações dependem do que plantam para sobreviver e utilizam pequenas #queimadas controladas no preparo do solo. Sem suporte técnico do Estado, pressionados por desmatadores e por um #clima cada vez mais seco, eles ainda se veem acusados pelo governo federal
Da próxima vez que o gov federal mentir sobre a responsabilidade pelos incêndios na #Amazônia, envie o nosso mapa. Difícil negar a realidade quando ela aparece sobreposta em camadas de dados na mesma visualização: #FOGO e #DESMATAMENTO tem relação direta: cortinadefumaca.ambiental.media
Ontem, na ONU, Bolsonaro culpou os pequenos produtores rurais das populações tradicionais amazônicas e do #Pantanal pelas queimadas nas duas regiões, mas isso não é verdade. O time da @ambientalmedia passou 6 meses investigando os dados de fogo e desmatamento na #Amazônia
Não “só” a divulgação de multas ambientais agora está submetida ao vice-presidente Mourão. Uma série de publicações no DOU nos últimos dias esvazia ainda mais a atuação do Ibama, limita o Conselho Nacional da Amazônia ao Executivo e cria aberrações. Links da boiada passando
PORTARIA Nº 1.369, de 16 de junho, institui um núcleo de instrução de processos ambientais e proíbe a divulgação de multas ambientais ainda não julgadas. É um ataque à transparência e à conservação ao mesmo tempo in.gov.br/en/web/dou/-/p…
RESOLUÇÃO Nº 1, de 17 de junho, sobre o Conselho Nacional da Amazônia, limitando os membros ao poder Executivo federal, que poderão convidar outras pessoas, como prefeitos e governadores da Amazônia Legal, mas estes ñ terão direito a voto in.gov.br/en/web/dou/-/r…
URGENTE: Indígenas das etnias Tiriyó, Katxuyana, Txikiyana, Wayana e Aparai, moradores de TIs entre norte do Pará e fronteira c Amapá, pedem socorro. A região só é acessível por avião, já há 19 indígenas c #covid19 e ali há povos recém-contatados e isolados. Etnocídio em curso
O esvaziamento dos órgãos ambientais e a validação da ilegalidade patrocinadas por Salles e Bolsonaro atuando na disseminação da #covid19 no interior da #Amazônia: recebo de fonte a DENÚNCIA de que um piloto de balsa na região de Santarém desafiou ordem dos fiscais do @ICMBio
A balsa transporta passageiros entre as localidades do Baixo Tapajós, onde existem algumas Unidades de Conservação, como a Floresta Nacional (Flona) Tapajós. Só que uma portaria do MMA do final de março fechou todas as UCs do país. Questionado pelos fiscais, o homem deu de ombros
Disse que seu barco está regularizado pela Marinha e que NÃO RECONHECE A AUTORIDADE DO ICMBio. O saldo é trágico: a embarcação teria sido o veículo para a contaminação de 20 pessoas apenas na comunidade de Prainha, que fica na Flona Tapajós, sendo que um dos ribeirinhos já morreu
A conclusão do maior estudo feito até aqui com a #cloroquina, recém publicado no Journal @TheLancet : “Em resumo, este estudo (...) de pacientes com COVID-19 que necessitaram de hospitalização constatou que o uso de um regime contendo hidroxicloroquina ou cloroquina +
com ou sem macrolídeo*) foi associado a nenhuma evidência de benefício, mas, em vez disso, foi associado a um aumento no risco de arritmias e a um maior risco de morte hospitalar (...) +
Os resultados sugerem que esses medicamentos não devem ser utilizados fora dos ensaios clínicos e é necessária a confirmação urgente dos ensaios clínicos randomizados.”
*macrolídeo é o grupo de antibióticos ao qual pertence a azitromicina