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No surto de febre amarela do Rio de Janeiro em 1849, os negros podiam continuar trabalhando pois eram “mais resistentes” enquanto imigrantes subiam a serra pra fugir. Cidade febril: Cortiços e epidemias na corte imperial
amz.onl/aiJ1Lh7 amz.onl/aiJ1Lh7
A epidemia atrapalhou o comércio e a visão internacional do Brasil, que até então era “livre de moléstias”. O número de mortos que alguns registraram era até 3 vezes maiores que a contagem oficial. Cidade febril: Cortiços e epidemias na corte imperial
amz.onl/126ylR0
A live de semana que vem vai ser na terça 21h, com o professor Sidney Chalhoub :)
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Atila Iamarino
@oatila
Comportamento das pessoas pode ser tão ou mais efetivo pra conter COVID-19 do que medidas públicas de saúde. O que não elimina a necessidade delas mas mostra outro ponto importante. Um fio rápido sobre o estudo que descobriu isso e implicações.
Hong Kong conseguiu conter e quase acabar com os casos do novo coronavírus tão bem quanto a região de Wuhan, mas com medidas bem menos severas (e mais democráticas). Entender o que fizeram pode ajudar a barrar bem o vírus de maneira mais economicamente sustentável e aplicável.
A HKU fez um estudo que acompanhou espalhamento de influenza e COVID-19 em Hong Kong concluiu que distanciamento social e mudanças de comportamento da população podem ter sido suficientes pra barrar a COVID: thelancet.com/journals/lanpu…
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Atila Iamarino
@oatila
Seguem os estudos e conclusões até aqui
- A questão não é quanto, é quando. Pra Alemanha e NY é quando o número de infectados por infectado chegar abaixo de 1, sem data específica ()
- Não depende de densidade demográfica, depende de infraestrutura, o grupo MAVE dá uma estimativa de vulnerabilidade no Brasil. Regiões mais vulneráveis precisam ficar paradas por mais tempo pq não dão conta de muitos doentes. Eles dão indicadores covid-19.procc.fiocruz.br
NY tem a proposta de reabertura de acordo com o nível de segurança do tipo de atividade e quão essencial ele é. Mais importantes abrem antes, especialmente os mais seguros. Próximos passos não tem data, tem dados, dependem do número de casos caindo
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Atila Iamarino
@oatila
Agora que entendi que o problema do pessoal com o que escrevi ontem é a data e pq não dei os diferentes cenários. Acho que não me entenderam: sem vacina e sem tratamento, 2022 é um bom cenário. Segue um fio detalhando o porque.
Quem tá pensando em quando esta onda chega ou acaba não tá pensando que todo mundo pode pegar COVID e a onda de casos passar não resolve o principal: quem não pegou pode pegar e vai precisar ser atendido. E só dá pra conter isso com quarentena por enquanto.
Segundo o Ministério da Saúde (covid-insumos.saude.gov.br/paineis/insumo…) temos 31 mil leitos de UTI pra atender COVID-19. No melhor cenário, alguém na UTI sai em 2 semanas, então vamos imaginar que os profissionais tão todos bem, saudáveis e equipados e dá pra atender 70 mil pessoas por mês.
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