Pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) publicaram artigo que serve de alerta para o estado de Minas Gerais (MG). Com a enxurrada de notícias sobre a segurança do estado em relação à epidemia de COVID-19, pode-se ter um entendimento errôneo
por parte da população da real situação e um afrouxamento das medidas de isolamento. Assim, o estudo revela que há excesso de subnotificação de mortes por COVID-19 em Minas Gerais. Para isso, foram analisadas as causas de mortes nas diferentes bases de dados do governo brasileiro 
(ARPEN e SINAN) e constatou-se um aumento inesperado na frequência de mortes por causas clinicamente semelhantes ao COVID-19, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a pneumonia e a insuficiência respiratória (IR). Além disso, o estudo aponta
discrepância de 209,23% entre as informações referentes ao mesmo período para essas diferentes bases de dados. Houve também um aumento de 648,61% nas mortes por SRAG em 2020, quando comparado à média dos anos anteriores. Esse expressivo aumento das mortes por SRAG antecedeu
os registros oficiais das mortes por COVID-19 no estado de MG, visto que ocorreu na primeira semana de março, o que corrobora com a subnotificação dos óbitos por COVID-19 no estado de Minas Gerais.
Nesse mesmo sentido, demonstrou-se aumento na taxa de pneumonia e de insuficiência respiratória (IR) em 5,36% e 5,72%, respectivamente.
Em conclusão, há subnotificação de mortes por COVID-19 em MG devido ao excesso inexplicável de mortes por SRAG, por insuficiência respiratória e por pneumonia quando comparado aos anos anteriores.
#COVID19 #minasgerais #Subnotificação @UFU_Oficial
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