É estarrecedor ver que mesmo com toda a repercussão negativa da reunião ministerial, que revelou as sórdidas entranhas do governo, o ministro Ricardo Salles não se encabulou de dizer que “se soubesse que a reunião seria pública, teria falado de covid-19”. noticias.uol.com.br/politica/ultim…
Mantém sua lógica oportunista, teatral e dissimulada. Não tem nem noção dos absurdos do que fala.
Tenta transferir a responsabilidade do desmatamento ao dizer que “o que foi feito nos últimos 8 anos não foi suficiente”.
Diz que a GLO reduziu o desmatamento na Amazônia em 2019, mas “esquece” que o maior crescimento do desmatamento na década foi no último ano. Foram 9.165 km2 desmatados em 2019, um aumento de 85,3% em relação a 2018.
Tem a desfaçatez de dizer que o problema do desmatamento será resolvido quando for aprovado o #PLdaGrilagem. Como se a queda do desmatamento, que conseguimos obter durante 2004-2012 em 83%, tivesse sido conquistada por mudanças na legislação fundiária.
Reclama da falta de recursos dos “créditos de carbono pra pagamento por serviços ambientais”, mas esconde a sua ação propositada em paralisar o Fundo Amazônia.
Desprezou milhões em caixa de um fundo bilionário, em que os recursos são repassados de acordo com a manutenção de estoques de carbono a partir do controle do desmatamento na Amazônia.
Acusou a imprensa e outras pessoas pela imagem ruim do país no exterior. Disse que o “Brasil não é o vilão das emissões de efeito estufa no mundo".
Só faltou dizer por que, no contexto de diminuição das emissões globais em função da pandemia, as emissões no Brasil aumentam significativamente.
Além disso, critica a destruição dos equipamentos pelos fiscais do IBAMA para conter a ação de criminosos. Diz sem nenhum pudor: “quando você destrói o equipamento na ponta, não tá permitindo o direito de defesa"
A lista de perversidades defendida pelo ministro Ricardo Salles é extensa e pode ser irreparável. Ninguém nunca teve dúvida. O vídeo da reunião ministerial só escancarou o que temos denunciado desde o começo. Salles precisa ser impedido.
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Você sabe o que o Dia do Trabalhador tem a ver com as mudanças climáticas? Resposta: Tudo! Segue o fio. 🧶
As mudanças do clima serão cada vez mais determinantes nas condições de trabalho, na saúde do trabalhador, nos investimentos empresariais, nos sistemas financeiros e, de forma determinante, na geração de empregos. E é por isso que precisamos investir na criação de um novo ciclo de prosperidade que proteja o clima, os trabalhadores e trabalhadoras e assegure empregos.
Os chamados empregos verdes são postos de trabalho decentes, compromissados com a redução das emissões de carbono, com a melhoria e preservação da qualidade socioambiental, como definiu a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 2009.
Segundo os dados mostrados ontem, na reportagem do Fantástico, considerando o número de pessoas com insegurança alimentar leve, moderada ou grave, atualmente 58,7% da população convive com a ameaça da fome em algum grau, o que chega a cerca de 125 milhões de pessoas.
O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 2 da ONU é “Até 2030, acabar com a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, em particular os pobres e pessoas em situações vulneráveis.” Mas no Brasil andamos para trás nos últimos 4 anos e voltamos para o Mapa da Fome.
Como uma das primeiras ações de seu governo, o presidente @LulaOficial estabeleceu a volta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, que havia sido extinto por Bolsonaro.
O trabalho é fechar a porteira da destruição, da irresponsabilidade com as presentes e futuras gerações, com nossos povos tradicionais. Ontem o presidente @LulaOficial assinou os seguintes decretos voltados para a aérea ambiental:
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1 - Mudança do nome do Ministério para Ministério do Meio Ambiente e da Mudança do Clima;
2 - Decreto que restabelece medidas de combate ao desmatamento na Amazônia;
3 - Decreto que restabelece o Fundo Amazônia;
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4 - Decreto revogando norma do governo Bolsonaro que "incentivava o garimpo legal na Amazônia";
5 - Despacho determinando que o Ministério do Meio Ambiente proponha, em 45 dias, nova regulamentação para o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama);
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Em seu discurso de posse no Congresso, o presidente @LulaOficial reafirmou o compromisso de seu governo com a sustentabilidade ambiental. Destacou políticas para desmatamento zero e matriz energética limpa. 🧵
“Vamos iniciar a transição energética e ecológica para uma agropecuária e uma mineração sustentáveis, uma agricultura familiar mais forte, uma indústria mais verde”, ressaltou o presidente.
Os povos indígenas, afirmou Lula, terão papel essencial na preservação do nosso patrimônio ambiental. “Ninguém conhece melhor nossas florestas nem é mais capaz de defendê-las do que os que estavam aqui desde tempos imemoriais.”
Hoje, estamos em festa. Brasília vibra. Não há nuvens que impeçam nosso acesso à luz e ao calor do Sol. Que este 1º de janeiro seja, na história, reconhecido como o início de uma era em que a democracia se enraizou definitivamente no Brasil.🧵
Os desafios são grandes, mas não intransponíveis. Para isso, nós, os condutores desta fase de recuperação do país, junto com a sociedade, devemos nos guiar sempre pelo compromisso com a ética do cuidado e o empenho para reduzir desigualdades e defender nosso patrimônio ambiental.
Assim, vai ficar como reles memória a tentativa de insuflar em nossa sociedade o ódio e a ideologia que renega o valor da nossa diversidade como fonte propulsora de prosperidade. Diálogo e respeito à Constituição nos levarão a uma pátria justa, democrática e sustentável.
A reversão da contratação de usinas termelétricas e a construção de gasodutos que vão ser benefício direto para um empresário monopolista de distribuição de gás em algumas regiões do país é uma ideia que está sendo pensada na equipe de transição de governo.
As termelétricas teriam custo operacional em torno de R$ 52 bilhões até 2036, numa conta rápida e considerando que entrem em funcionamento em 2023, daria uma média de R$ 4,3 bilhões por ano. A construção dos milhares de quilômetros de gasoduto consumiria mais R$ 100 bilhões.
Só nesta conta, no período da gestão do presidente Lula, teríamos uma redução de R$ 117,2 bilhões de gastos governamentais evitáveis.