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Conheça a verdadeira história que inspirou o assustador filme de terror Verônica e chegou a passar por uma investigação criminal. O Caso Vallecas: A Thread.
“Veronica” é um filme de terror espanhol. Dirigido por Paco Plaza, foi lançado em 2017 e está disponível na Netflix. A produção conseguiu destaque no gênero.
A história se passa no ano de 1991 e acompanha uma adolescente que, após utilizar o tabuleiro Ouija junto de duas amigas durante um eclipse para tentar contatar seu falecido pai, se vê assombrada por forças sobrenaturais.
Certamente, pensamos tratar de uma história clássica de possessão, envolvendo o tabuleiro Ouija. O que auxiliou no grande interesse por essa trama foi de ter sido inspirada em acontecimentos reais. O caso “Vallecas”, que aconteceu em Madri.
O início do terror na vida real se dá com o mistério que envolve a morte de Estefanía Gutiérrez Lázaro que vivia na Espanha. Esse caso, também conhecido como “Expediente Vallecas”, envolve muita especulação.
Tanto a família, quanto a polícia local, acreditam que a morte da adolescente é uma das poucas com envolvimento direto ao tabuleiro Ouija em que realmente conseguiram invocar algo do outro lado.
O diretor do filme comentou que o caso é muito famoso na Espanha, principalmente, por ser a única vez em que um policial afirmou ter visto algo paranormal e registrou isso em um relatório oficial. “Isso está escrito lá, tem o selo da polícia, é impressionante”, disse Plaza.
Estefanía e algumas amigas utilizaram o tabuleiro pois uma delas tinha a intenção de entrar em contato com o namorado que havia falecido em um acidente. Elas fizeram várias sessões da “brincadeira”.
Em uma das vezes, foram surpreendias por um professor que quebra o tabuleiro e joga o copo que elas utilizavam no chão, o qual se rompe em pedaços. De dentro desse copo, saiu uma fumaça branca que entra pelo nariz de Estefanía. A partir desse momento, situações estranhas iniciam.
Segundo os pais da jovem, ela passou a ter alucinações e estados de consciência alterados em que ela afirmou ver figuras ao seu redor que chamavam seu nome, era um grupo de pessoas altas e magras que a chamavam: “Venha, venha até nós.”
Houve situações em que seu corpo parecia ser possuído por uma força sobre-humana, em que Estefanía chegava a latir para seus próprios irmãos, e em outras vezes, falava com a voz rouca de um homem, uma força poderosa que chegou a insultar seriamente a família de Estefanía.
A jovem também teve várias convulsões ao longo desse tempo. A família ficou completamente assustada com o que acontecia, então, os pais decidiram levar a filha ao médico. Estefanía passou por diversos especialistas e Centros de Saúde por seis meses.
Nenhum profissional conseguiu determinar se ela sofria de algum distúrbio mental e qual seria. Desse modo, Estefanía chegou ao hospital Gregorio Marañón, em coma profundo, e faleceu sob circunstâncias estranhas no dia 14 de agosto de 1991.
De acordo com os médicos, Pedro Cabeza e Gregorio Arroyo, foi uma morte “repentina e suspeita”. A polícia foi acionada apenas após a morte de Estefanía, devido a persistência e ocorrência de fenômenos cada vez mais estranhos.
As portas dos armários e dos quartos eram abertas e fechadas com violência, os dispositivos elétricos eram ligados e desligados sem explicação e alguns pequenos - como fotografias - objetos pareciam ganhar vida.
A força desses fenômenos estavam aumentando, pois sombras e figuras etéreas começaram a assombrar a família. Uma noite, Concepción Lázaro (mãe de Estefanía), estava deitada quando sentiu algo agarrando-a, assim, tocou seus pés e mãos que estavam para fora do lençol.
Ela relatou que no começo, pareceu sentir a mão de sua falecida filha, entretanto, rapidamente ela sente a maldade, não há nenhuma memória gentil. A voz de Estefanía chamando pela mãe assustava a família Gutiérrez. O riso de um homem de idade ecoava nas paredes.
Concepción acreditava que seria seu pai, que morreu cinco meses antes de sua filha, e prometeu, antes de sua morte, tornar sua vida um inferno. Segundo Concepción, o avô nunca se deu muito bem com nenhum deles, especialmente com Estefanía.
Desesperados, a família instalou alarmes de movimento em diferentes cômodos da casa. Um deles instalado no corredor foi ativado em uma noite, porém, quando a família chegou lá, não havia nada, nem ninguém.
Duas das irmãs de Estefanía foram acordadas por um som peculiar numa noite e descreveram a visão de uma sombra no chão que rastejava pouco a pouco em sua direção. Os fenômenos tornaram-se cada vez mais agressivos.
Uma das fotografias de Estefanía queimou sem motivo. A mãe de Estefanía percebe o desaparecimento da foto e a encontra no chão, quando vira a foto percebe que ela está meio queimada, no entanto, o quadro no qual a fotografia ficava estava intacto.
Eram 2:30 da manhã, o inspetor, José Pedro Negrí, se depara com a família Lázaro na rua, apesar do frio da madrugada. De acordo com o pai de Estefanía as pinturas e os crucifixos presentes no apartamento estavam circulando e no corredor viram uma figura escura esperando por eles.
Então,Negrí solicita reforços. Enquanto os seis policiais estão no quarto junto da família, são surpreendidos ao ver uma das portas do mobiliário do bar abrir violentamente e oscilar com força por vários segundos. Assim quatro dos oficiais decidem sair.
Um policial permanece na sala de jantar junto de Concepción. O banheiro é inspecionado por Negrí, sendo este o centro de todos os fenômenos de vozes, queda de temperatura e força estranha, que antes de produzir tanto medo, era usado pela família como uma sala de armazenamento.
Quando o inspetor entrou, sentiu o cabelo arrepiado e como um frio atingindo os ossos, em suas palavras: “Um resfriado que nunca antes senti”. O Inspetor José Negrí e o pai de Estefanía, Máximo, entram no quarto da falecida.
No cômodo, aparentemente algo havia rasgado, um Cristo na cruz de madeira e a marca de três arranhões no cartaz em que o crucifixo estava pendurado. O quarto tinha acesso a um terraço.
No entanto, quando foram conferir, não encontraram nada. Máximo conta ao inspetor que um dia estava com seu filho na sala quando uma força estranha começou a jogar a criança de um lado para o outro.
Além disso, relataram: “momentos depois, notaram que numa mesa com uma toalha e um telefone, apareceu, concretamente, uma mancha de cor marrom, identificada como uma espécie de baba”.
Outra ênfase no relatório policial é a descrição de que o apartamento se encontrava em ruínas, principalmente o quarto de Estefanía. Durante as investigações, os agentes descobriram que a decoração do quarto tinha sido mantida pela família, porém, muitos pôsteres foram rasgados.
Segundo os pais, qualquer um que entrasse lá estava sujeita a ser empurrada por uma força invisível. Depois de todo o sofrimento que atingiu Estefanía, os Lázaro decidiram se mudar, pois os eventos sinistros continuavam ocorrendo e a polícia não era capaz de solucionar o caso.
Na nova casa, as manifestações encerraram. Contudo, quando o equipamento do Fourth Millennium foi usado para gravar uma entrevista com os pais de Estefanía na nova casa, houve sussurros que se infiltraram no áudio das câmeras.
Uma das vozes disse: “Eu não posso", outro correspondente a uma voz feminina disse, "deixe-o tarado" e "olhe que não começamos”. Os novos moradores da antiga casa dos Lázaro não relataram nenhuma situação estranha.
O filme “Veronica” continua disponível na Netflix, para aqueles com coragem e vontade de assistir.
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