Essa duplicidade de sentidos tem algumas aplicações bem interessantes na guerra cultural. A primeira acepção do termo dá espontaneamente a entender que a pessoa a quem ele se aplica tem alguma autoridade
É apenas um ativista que usa os meios da indústria cultural. Ele não precisa ter nenhum estudo especial, nem, de fato, estudo nenhum. Não precisa ter nenhum conhecimento, exceto o dos mecanismos usuais do ativismo partidário. Para distingui-lo
Ora, um dos fronts mais importantes da estratégia revolucionária de Antonio Gramsci é aquele que se empenha em "ocupar espaços" nas instituições de cultura, educação e jornalismo, expelindo os adversários
A "ocupação de espaços" não tem nada a ver com a luta da idéias, com o enfrentamento leal no campo dos debates públicos. Antes do advento dela, o intelectual de esquerda tinha de concorrer em pé de igualdade com seus adversários de direita, tinha
Olavo de Carvalho