Gostaria de apresentar um breve balanço sobre como andam as definições na América do Sul sobre volta às aulas. Segue o fio
1) O Uruguai é o único país desta parte do nosso continente que já está retornando às aulas presenciais neste mês de junho. O Covid19 matou até maio, 20 uruguaios. g1.globo.com/mundo/noticia/…
2) Contudo, tomaram algumas medidas preventivas: serão apenas 4 horas de aulas diárias; entradas e saídas devem ser escalonadas para não causar aglomerações; recreios e intervalos ocorrerão em turnos diferentes
3) Paraguai decidiu retornar apenas em dezembro, embora tenha flexibilizado o comércio.
g1.globo.com/ms/mato-grosso…
g1.globo.com/ms/mato-grosso…
4) Peru também descartou retorno às aulas presenciais e decidiu implantar EAD. istoe.com.br/peru-descarta-…
5) O México, que vive dias complicados com uma gestão indecisa, definiu um plano de retorno gradativo das atividades comerciais e sociais. Contudo, já são mais de 17 mil mortes de mexicanos pelo Covid19, sendo 5 mil casos confirmados em 24 horas dois dias atrás
6) Chile programou em maio o retorno gradativo das aulas presenciais em três fases: primeiro as áreas onde não há infecções, depois as escolas rurais e por último aquelas com menos de 100 alunos.
7) Colômbia e Venezuela optaram por aulas remotas.
8) O Brasil, campeão de mortes e número de infectados na América do Sul ainda patina em relação à uma estratégia na área educacional. As iniciativas de EAD no ensino fundamental estão fracassando, com 50% das redes não conseguindo acessar a internet e apostilas apresentando erros
9) O portal de notícias BHAZ produziu uma matéria detalhando o caos que se instalou em Minas Gerais a partir da adoção do EAD no ensino fundamental estadual: bhaz.com.br/2020/06/08/cao…
10) Deveríamos, num esforço de guerra, pensar em adaptar as escolas, neste momento em que não há aulas presenciais, para se tornarem centros de logística de ações sanitárias ou acolhida de infectados para que não contaminem suas famílias ou conhecidos.
11) Na ausência de um ministro da educação preparado, sindicatos da área educacional, redes públicas e escolas confessionais poderiam se juntar num esforço de definição de uma estratégia para a educação do Brasil para o segundo semestre. É urgente. (fim)
