Vcs acreditam que eu fiquei tão mexida, revigorada, animada com o #RodaViva com @silviolual que eu não conseguia dormir? Teve uma parte que ecoou MUITO em mim, porque é um pensamento silencioso que me acompanha há muitos muitos muitos anos e que nunca compartilhei:
- todas as
- todas as
vezes que peguei a ponte aérea São Paulo-Rio, e que foram muitas na minha vida, ao sobrevoar as favelas no alto dos morros a mesma coisa me vinha à mente - Quantos cientistas, quantos artistas, quantos talentos, quantos sonhos sem oportunidades estão aqui? O tanto que o Brasil
o mundo, a humanidade PERDE ao desprezar pessoas? Porque cada ser humano, cada vida que deixa sua marca na história é uma pessoa como outra, como qualquer uma, como todas. Eu nunca entendi a descriminação. Sempre usei exemplos simples como 'a mão que
salva você de se afogar, que cor ela tem, que credo, que orientação sexual, que origem? É a mão de alguém que salva sua vida'. E, para além desse exemplo da 'salvação', toda mão nos salva. Uma palavra pode salvar. O médico que te opera, o motorista que te leva a salvo, o
balconista que serve seu pão na padaria, o descobridor da vacina, o tweet de alento ou boa noite. Sempre me guiei por esse pensamento, de não ter medo de nenhum ser humano, nem me humilhar, nem me submeter, sem me sobrepor. São todos corpos que morrem, almas que passam por aqui,
sendo que ninguém sabe para onde vamos depois nem como chegamos aqui. Aqui estamos e, enquanto estivermos, só faz sentido estarmos vivos se estivermos em harmonia e buscando justiça e igualdade para todos.
Quem precisa de inimigos para viver já está morto.
Quem precisa de inimigos para viver já está morto.
