1) Observem essa manchete na primeira página de O Globo de hoje:
TSE PODE INCLUIR NA LEI (eleitoral) ABUSO DE PODER RELIGIOSO
Quem não está familiarizado c/ a Constituição bras. pode concluir que, no Brasil, quem faz as leis e as altera é o Poder Judiciário.
TSE PODE INCLUIR NA LEI (eleitoral) ABUSO DE PODER RELIGIOSO
Quem não está familiarizado c/ a Constituição bras. pode concluir que, no Brasil, quem faz as leis e as altera é o Poder Judiciário.
2) O TSE é um TRIBUNAL, portanto um órgão da Justiça (Eleitoral).
Na verdade, essa função - como deveria ser óbvio - é do Poder Legislativo (Congresso Nacional). Mas o Judiciário - sobretudo o STF - tem com tanta frequência invadido as atribuições do Executiv e Legislativ (segue)
Na verdade, essa função - como deveria ser óbvio - é do Poder Legislativo (Congresso Nacional). Mas o Judiciário - sobretudo o STF - tem com tanta frequência invadido as atribuições do Executiv e Legislativ (segue)
3) que esse tipo d aberração já é considerado por alguns jornalistas “normal” o suficiente p/ ganhar esse tipo de manchete (ao invés de “TSE TENTA INVADIR COMPETÊNCIA DO CONGRESSO NACIONAL”).
Não se esqueçam: deputados e senadores (assim como presidentes da República) são ELEITOS
Não se esqueçam: deputados e senadores (assim como presidentes da República) são ELEITOS
4) e têm MANDATO. Se vc ñ gostar das leis aprovadas por eles (assim como se vc ñ gostar da administração de um presidente), você pode manifestar seu descontentamento nas eleições seguintes, tirando-os do poder. É assim que Legislativo e Executivo são controlados pela população.
5) Os integrantes do Poder Judiciário não são eleitos. No caso do STF, não são sequer concursados.
E o mais importante: são vitalícios.
E o mais importante: são vitalícios.
6) Em tempo: quem está preocupado com o “abuso do poder religioso” nas eleições é o ministro Fachin - aquele que proibiu operações policiais em “comunidades” dominadas pelo crime organizado no Rio de Janeiro, durante a pandemia.
7) Já sabíamos que Fachin não estava preocupado com o poder letal de facções criminosas armadas com fuzis. Pelo visto, também não entram na sua lista de preocupações o abuso do poder sindical e o abuso do poder do magistério, para fins eleitorais. 
