Thread by @CrimesReais

Desenhos de crianças que indicam abuso sexual:

AVISO: Conteúdo sensível!

Muitos profissionais acreditam que, quando o desenho de uma criança inclui órgãos genitais explícitos ou características sexuais, enfatizando ou omitindo partes do corpo, isso sugere histórias de abuso sexual ou físico. Conheça alguns desses desenhos:

Este desenho é o retrato de um pai na visão de um menino chamado Fernando, ele foi abusado desde que era pequeno. Na visão de Fernando, o pai era como um demônio alcoolizado e viciado em jogos de caça-níquel (Máquina de jogo que funciona por meio da introdução de moedas).

Andreu, um menino de 8 anos foi abusado desde os seus 4 anos por seu padrasto. No desenho, ele se retrata em pânico diante do abusador. Segundo o psicólogo, um fator marcante são os botões da camisa e o zíper da calça, ele destaca esses dois detalhes que eram o alvo do abusador.

Elena, uma garotinha de 6 anos, desenhou a mãe e a avó em tamanhos grandes. Segundo o psicólogo, este detalhe mostra que a menina se sente protegida e segura ao lado das duas. Já o pai, ela desenha em tamanho bem menor abusando dela.

Victor, de 7 anos desenhou mostrando como era obrigado pelo seu pai a fazer sexo oral.

Os pais de uma menina de 5 anos, em Montes Claros (MG), encontraram vários desenhos que a criança fazia sobre o seu abuso sexual. Os abusos foram cometidos dentro de uma igreja pelo pastor secundário, que dava aulas de inglês para ela. João da Silva, de 54 anos, foi preso.

Ester, de 9 anos, desenhou a posição que era obrigada a ficar durante os momentos de abusos feitos pelo pai.

Marina, uma menina de 5 anos, era abusada pelo pai sendo obrigada a assistir a filmes pornográficos. No desenho, ela retrata um trecho de um dos filmes que foi obrigada a assistir

Uma garotinha de 5 anos desenhou um cachorro e um homem grande com seu membro para fora, os pais da vítima logo identificaram que a criança era vítima de estupro.

Há outras formas que crianças demonstram que foram abusadas sexualmente, algumas delas são:

• Dor na área genital ou anal.

• Medo de estar com uma pessoa específica.

• Mudanças de comportamentos: Como fazer cocô na calça ou xixi na cama, ou ter um declínio no desempenho escolar, como: Falta de concentração ou uma recusa a participar de atividades, até mudanças na alimentação e no modo de se vestir.

• Ter um declínio no desempenho escolar, como: Falta de concentração ou uma recusa a participar de atividades.

Um exemplo desse comportamento é o caso de Joaquim de 3 anos e Kauã de 6 anos, que eram abusados frequentemente por Georgeval, padrasto de Joaquim e pai de Kauã.

Kauã chorava desesperado na escola, como se algo ruim estivesse acontecendo, mas dizia aos professores que não podia contar. Ele não participava mais de atividades escolares, se isolava. Já Joaquim, contava aos funcionários da escola coisas que davam a entender que sofria abusos.

Ao invés de acionar o conselho tutelar, a escola chamou os pais. Juliana, a mãe, afirmou que quem poderia ser o abusador era uma criança mais velha na escola. Em 2018, os meninos foram abusados novamente por Georgeval, que ateou fogo neles, fazendo com que morressem carbonizados.

• Comportamento sexual ou conhecimento sobre sexo além da idade da criança.

Um exemplo é Beth Thomas, que ficou conhecida como a garotinha do documentário “A Ira de um Anjo”, após ser abusada sexualmente pelo seu pai quando tinha apenas meses de idade e mudar seu comportamento.

Quando ela tinha cerca de 6 anos, ela havia sido adotada por uma nova família, mas apresentava um comportamento além de sua idade. Desde muito cedo, Beth se masturbava constantemente e em algumas ocasiões, o fazia até sangrar, tendo de ser levada às pressas ao hospital.

• Mudanças inexplicáveis no estado emocional.

Um exemplo desse comportamento também é a Beth Thomas, citada anteriormente. Após ser adotada por outra família, ela passou a machucar seu irmão, principalmente na genitália. Além disso, Beth também começou a ferir e matar animais.

Ela contou que desejava matar toda a sua família e não sentia absolutamente nada por eles. Pelo fato de que, alguém havia a machucado um dia, ela também queria machucar as pessoas ao seu redor de volta. Em 1989, o casal que adotou Beth a levaram para uma clínica psiquiátrica.

Beth passou por diversos exames, até ser diagnosticada com Transtorno de Apego Reativo, uma síndrome que impede que o indivíduo crie laços afetivos com as pessoas ao seu redor.

A principal característica desse transtorno é a falta de sociabilidade e empatia, uma interação social inadequada, com início antes dos cinco anos de idade e associada ao recebimento de cuidados.

Por fim, Beth Thomas cresceu e se tornou uma mulher mentalmente saudável. Obteve licenciatura em enfermagem e é autora de um livro intitulado "Mais do que uma linha de esperança”. Ela e sua mãe adotiva, Nancy, criaram uma clínica para crianças com distúrbios.

Caso você identifique em uma criança, um ou mais dos comportamentos listados acima, o melhor a se fazer é, antes mesmo de conversar com a criança, procurar ajuda de um especialista que possa trazer a orientação correta para cada caso.