Do jeito que está no Brasil, já passou da hora.
Se aqueles que querem corrigir desigualdades alterando o preço dos bens soubessem microeconomia, pensariam 2x antes de sugerir essas coisas.
Alguns já falaram, mas vale reforçar.
- "Vamos baixar o preço de cinemas e atividades culturais para possibilitar o acesso para algumas classes."
O problema de quem faz lei é achar que agentes ficam estáticos diante de alguma intervenção. Não ficam!
Aí chega o governo e diz: "olha, pra esse grupo aqui, você só pode cobrar metade do preço."
Você, dono do empreendimento, o que faz?
Quão mais você sobe esse preço?
Depende do quão grande for esse grupo. Se esse grupo representar apenas 1%, não precisa subir muito para os demais. Mas, se representar 90%, então o ajuste precisa ser maior.
E nem vou comentar o mercado negro de carteirinha de estudante que essa lei criou. Em outras palavras, corrupção.
O que acontece é que a meia entrada é uma lei muito POUCO FOCALIZADA quem supostamente precisaria. Por quê?
Quem mais tem direito?
- Doadores de sangue
- Idosos acima de 60 anos
- Em pernambuco, professores e servidores. Etc
- QUEM PAGA MEIA?
Gilmar mendes, com 64 anos de idade e R$ 37 mil de salário. O aluno da FAAP que tem uma BMW e Diretor que faz um MBA no valor de R$ 70 mil. Um servidor de PE que ganha acima de R$ 15 mil.
A lei, portanto, é muito ineficiente ao que se propõe. INCLUI quem não deveria E EXCLUI quem precisaria.
"Ah, mas como ajudar os mais pobres?"
Na meia-entrada, a intenção pode até ser boa. Só não tem funcionado no Brasil.