- Atrelar repasses e valorização da docência mediante entrega de resultados.
Primeiro de tudo: Essa métrica foi aprovado na PEC do Fundeb.
Só que se faz necessário fazer uma pergunta:
Essa política de "accountability" na educação, também chamada de responsabilização unilateral, empenha uma culpabilidade dos resultados a professores e escolas.
De fato, dentro da proposta de responsabilização na PEC o conceito socioeconômico se apresenta, mas se apresenta inclusive desfigurado.
"Este processo admite que algumas escolas terão mais dificuldades que outras em função da composição sócio-econômica de seus estudantes – daí a inclusão do nível sócio-econômico – mas, dificuldades à parte (+)
******** Os mecanismos sociais produtores da desigualdade saem ilesos." (parte importante do texto).
Passamos para uma educação que "Treina" para testes, mas não educa.
A pretensa igualdade de oportunidades pretende anular, pela escola, a desigualdade construída no âmbito de uma sociedade de desiguais e num passe de mágica, sem olhar para as condições de vida e para as condições operacionais da escola.
Não adianta colocar a carroça na frente dos bois.
As escolas necessitam de ter estrutura mínima adequada (CAQi) para ofertar uma educação digna.
E isso não anulará os múltiplos fatores que pesam na educação e sociedade.
Daniel Koretz, bem como @DianeRavitch, apontam que após as sucessivas divulgações da avaliação nacional (NAEP) demonstram a estagnação da educação nos EUA
Não adianta transferir para o professor e a escola o ônus das desigualdades sociais dos estudantes.
Não é papel político e nem social das escolas e professores superar tais desigualdades enquanto o sistema que as produz continua intenso.