Os primeiros 25 segundos nos mostram quase tudo que precisamos saber: muita intensidade, roubadas no campo de ataque, pressão pós-perda e o Atlético tentando explorar a velocidade pelo lado esquerdo.
O primeiro era o que Sampaoli chamou de “líbero de contenção”, marcava forte na frente, mas virava um terceiro zagueiro para fazer a sobra contra os dois atacantes rubro-negros.
Mesmo com a boa atuação individual dos dois, o time tinha duas dificuldades.
Mas o fator mais importante ainda não entrou na conta aqui: Sampaoli propôs um jogo de intensidade absurda e um ritmo louco. Muito perde-e-ganha, um tanto de caos.
Sim, o time teve 60% de posse, mas foi muito picotada. A bola mudava de dono toda hora.
Não se viu aquele Flamengo sempre consciente, senhor de si e senhor do jogo.
Algumas finalizações completamente precipitadas deram o tom da etapa final.