Quem aí já viu um arrependido que chora igual ao cara aqui embaixo?
O que a gente não sabia era que essas lágrimas não são tão diferentes das nossas!
E estudar lágrimas de répteis e aves pode ajudar a entender/tratar doenças nos olhos humanos. Segue o fio 👇 #ExistePesquisanoBR
Uma pesquisa liderada pela brasileira Arianne Oriá, da UFBA @ufbaempauta permitiu conhecer melhor a composição e características do "choro" de araras, gaviões, corujas, papagaio, tartarugas, jacarés (+)
Até agora, a ligação das lágrimas a emoções é algo conhecido somente em humanos. Mas todos os vertebrados têm um líquido que mantém os olhos limpos e nutridos, vital para a visão. Apesar disso esse fluido não tem recebido atenção nas pesquisas, exceto para alguns mamíferos (+)
Arianne Oriá e seus colaboradores trabalharam junto com veterinários centros de conservação e cuidado de animais silvestres e um criador comercial para coletar amostras de lágrimas de animais saudáveis em cativeiro. (+)
Mas fica tranquilo que ninguém fez os bichos chorarem pra isso: os pesquisadores coletaram lágrimas como parte dos exames físicos normais dos animais, e o estudo foi limitado a animais que já eram mantidos como animais de estimação ou como parte de iniciativas de conservação (+)
[Aliás, sabia que boa parte dos animais em cativeiros e zoológicos foram resgatados do tráfico e criadouros clandestinos, e não poderiam ser reinseridos na natureza, pois não se adaptariam? Sim, o pessoal dos zoológicos não "aprisionou" esses animais como muita gente pensa] (+)
Mas voltando ao assunto do fio! Além das araras, gaviões, corujas e uma espécie de papagaio, além de tartarugas, jacarés e tartarugas marinhas, os autores também coletaram lágrimas de 10 voluntários humanos saudáveis. (+)
Os autores descobriram que todo tipo de lágrimas continha quantidades parecidas de eletrólitos, como sódio e cloreto. Lágrimas de pássaros e répteis tinham concentrações ligeiramente maiores.; e as de coruja e tartaruga marinha também tinham níveis maiores de uréia e proteína (+)
Eles também examinaram os cristais que se formaram quando o fluido lacrimal secou. Os pesquisadores podem usar esse padrão de cristalização para descobrir certos tipos de doenças oculares, além de outras variações entre os tipos de lágrimas. Olha que bonito: (+)
Os cristais mostraram mais variação. Os cristais lacrimais de tartarugas marinhas e jacarés se mostraram particularmente diferentes, provavelmente como uma adaptação aos seus ambientes aquáticos. (+)
Pesquisas futuras com outras espécies podem continuar a aumentar nosso entendimento dos tipos de lágrima e também ajudar a orientar melhores tratamentos para animais e humanos. Conhecimento que ajuda na compreensão da evolução/adaptação dessas espécies e na sua conservação (+)
Fio baseado release da revista "Frontiers in Veterinary Science".
Imagens da pesquisadora
Foto do zoo: Jose Cordeiro/SPTuris
Gifs apenas ilustrativos
💇♀️Adivinha qual desses fios de cabelo, mostrados em microscopia eletrônica, passou por escova progressiva mais descoloração? (+)
O da esquerda (aposto que você acertou).
Uma combinação de técnicas, entre elas o espalhamento de raios-X, foi capaz de mostrar, pela primeira vez em escala molecular, os danos que o alisamento ácido (progressiva) causa ao córtex, cutícula e camadas lipídicas da fibra capilar.
"Tratamentos como descoloração e alisamento, interagem com o cabelo em nível molecular, induzindo alterações em seus componentes e modificando as propriedades físico-químicas e mecânicas das fibras”, explica autora da pesquisa feita no Instituto de Física da USP.
🧠👵👴Não é só você que fica intrigado com aqueles idosos de 80+ que parecem ter uma memória e acuidade mental melhores que as suas.
A ciência já notou esses tipos, deu nome a eles (superagers) e anda investigando o que eles podem ter de diferente de nós mortais...
Esses estudo aqui acompanhou alguns deles, e além de confirmar com exames que eles parecem perder massa cinzenta mais devagar que a média, também buscou ver se haviam fatores de estilo de vida associados a isso.
De forma geral esses idosos tiveram menos depressão e ansiedade ao longo da vida, relataram dormir melhor e ter relações sociais mais satisfatórias, e eram mais rápidos nos movimentos. Anos de estudos, ao contrário do que mostraram pesquisas anteriores, não teve associação.
Estudo identifica mecanismo que pode estar envolvido com depressão e perda de memória na covid e pós-covid
Pesquisadores de USP, Unicamp e UFRJ mostraram que o Sars-Cov-2 infecta astrócitos – tipo de célula cerebral – e isso pode estar ligado a distúrbios neurológicos.
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Pesquisa identificou material genético do coronavírus em cérebros com focos de infecção nos astrócitos. Menos conhecidos mas tão importantes quanto os neurônios no sistema nervoso...
...eles fazem parte das chamadas células da glia, e têm funções como o suporte funcional e nutricional dos neurônios, os mantendo em estabilidade.
💉 Fabricar uma vacina não é o mesmo que desenvolvê-la. Não foram só as da covid: nenhuma das que são aplicadas hoje no PNI teve o desenvolvimento integralmente feito no Brasil.
🇧🇷 Mas quais são os problemas desta falta de autonomia? 👇
E será que podemos nos tornar menos dependentes de tecnologia externa quando o assunto são vacinas?
Em uma reportagem especial em quatro partes discutimos o cenário e entraves do Brasil no setor. Investimento apenas pontual, falta de apoio político e fuga de cérebros estão entre eles...
Uma festa na Coreia do Sul acabou em tragédia com +de 150 mortos. Presos na multidão, alguns sufocaram e outros foram pisoteados.
Mas o que causa este tipo de tragédia? E há algo que se possa fazer nessa situação para se proteger? Os cientistas têm algumas respostas, acompanhe👇
A partir de outra tragédia que cvitimou 362 peregrinos na Meca, filmada por vários ângulos, uma equipe do físico Dirk Helbing ajudou a explicar:
Trata-se de um fenômeno coletivo que ocorre espontaneamente quando a densidade de pessoas atinge um limite crítico:
6 pessoas por m2
Nesse nível, os contatos entre os corpos são tão intensos que até o menor movimento desencadeia uma onda de debandada que se espalha.
São ondas de choque, semelhantes às sacudidas sísmicas dum terremoto, fazendo as pessoas caírem no e serem submetidas a pressões esmagadoras.