Democracia SEMPRE foi assim: um sistema de pesos e contrapesos que precisa de convencimento.
E basta ver como o próprio Bolsonaro votou nas reformas quando fazia parte do congresso. Segue.
Desnecessários dizer que essa foi uma das mudanças do nosso país, né?
Bolsonaro, então no PPR, votou contra. Entrou pro lado errado da história junto com PT, PcdoB e PDT.
Felizmente, graças a quem votou SIM, hoje não compramos um pão com 500 mil bolívares.
Até 1995, apenas a Petrobras, controlava a pesquisa, extração, refino, importação e exportação do petróleo.
A fim do monopólio trouxe uma rápida expansão do setor e Bolsonaro, então no PPB, votou CONTRA.
Se fosse por Bolsonaro, estaríamos em um orelhão, usando internet discada na Lan House. Nossas heranças seriam dadas em linhas telefônicas.
Felizmente, a proposta passou e hoje o setor avançou muito.
Em 1997, foi proposta uma reforma administrativa que impunha limite nos gastos de servidor e proibia o acúmulo de cargos.
A reforma passou, e quem foi contra?
Em meio a um ajuste fiscal, a câmara discutia uma proposta que instituía a cobrança previdenciária de servidores públicos INATIVOS e aumentava a contribuição dos servidores em atividade.
Mais uma vez, ele fez questão de atrapalhar o avanço.
O cadastro positivo ia possibilitar juros menores para o bom pagador.
Lula já tinha tentado aprová-lo já em 2009. Não passou!
Depois, Temer levou para votação novamente em 2017. Finalmente aprovado!
Bolsonaro votou contra nas DUAS ocasiões.
Pessoas têm visões de mundo diferente e para reformar é preciso acomodar as diferenças.
Ou quando Itamar fez o Plano Real não teve resistência aguma?
Ou quando Obama aprovou o Obamacare, todo mundo aplaudiu de pé? Essa resistência é parte do jogo.
O pior é ouvir isso justamente daqueles que apoiam um presidente que SEMPRE atrapalhou as maiores e mais importantes reformas do país.