Até agora não tivemos nenhum resultado efetivo das medidas prometidas pelo governo Bolsonaro para enfrentar os crimes ambientais na Amazônia.
Em agosto do ano passado, o presidente Bolsonaro desdenhou da decisão dos governos da Alemanha e da Noruega ao suspenderem os repasses para o Fundo Amazônia.
O presidente, agora, admite receber recursos do exterior para Amazônia, mas desde que sejam de países que tenham “exatamente os mesmos ideais”.
Para além de seus parceiros negacionistas, difícil encontrar no mundo quem queira ser identificado como alguém que tem os mesmos “ideais” do Presidente Bolsonaro.
Os repasses dos dois países somavam R$ 288 milhões, só pra termos uma ideia do montante. O orçamento previsto para o Ministério do Meio Ambiente em 2021 é de R$ 534 milhões.
Esse jogo de cena do presidente não convence ninguém. E a reação ao seu desgoverno ambiental vem de todos os lados.
A sociedade civil brasileira inicia uma campanha cobrando países e empresas a pararem de financiar Bolsonaro pelas queimadas na Amazônia. #DefundBolsonaro
E o parlamento europeu analisa a possibilidade de fazer um alerta ao Tribunal Penal Internacional sobre a situação da Amazônia no Brasil, como “crime contra a humanidade”.
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Você sabe o que o Dia do Trabalhador tem a ver com as mudanças climáticas? Resposta: Tudo! Segue o fio. 🧶
As mudanças do clima serão cada vez mais determinantes nas condições de trabalho, na saúde do trabalhador, nos investimentos empresariais, nos sistemas financeiros e, de forma determinante, na geração de empregos. E é por isso que precisamos investir na criação de um novo ciclo de prosperidade que proteja o clima, os trabalhadores e trabalhadoras e assegure empregos.
Os chamados empregos verdes são postos de trabalho decentes, compromissados com a redução das emissões de carbono, com a melhoria e preservação da qualidade socioambiental, como definiu a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 2009.
Segundo os dados mostrados ontem, na reportagem do Fantástico, considerando o número de pessoas com insegurança alimentar leve, moderada ou grave, atualmente 58,7% da população convive com a ameaça da fome em algum grau, o que chega a cerca de 125 milhões de pessoas.
O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 2 da ONU é “Até 2030, acabar com a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, em particular os pobres e pessoas em situações vulneráveis.” Mas no Brasil andamos para trás nos últimos 4 anos e voltamos para o Mapa da Fome.
Como uma das primeiras ações de seu governo, o presidente @LulaOficial estabeleceu a volta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, que havia sido extinto por Bolsonaro.
O trabalho é fechar a porteira da destruição, da irresponsabilidade com as presentes e futuras gerações, com nossos povos tradicionais. Ontem o presidente @LulaOficial assinou os seguintes decretos voltados para a aérea ambiental:
(+)
1 - Mudança do nome do Ministério para Ministério do Meio Ambiente e da Mudança do Clima;
2 - Decreto que restabelece medidas de combate ao desmatamento na Amazônia;
3 - Decreto que restabelece o Fundo Amazônia;
(+)
4 - Decreto revogando norma do governo Bolsonaro que "incentivava o garimpo legal na Amazônia";
5 - Despacho determinando que o Ministério do Meio Ambiente proponha, em 45 dias, nova regulamentação para o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama);
(+)
Em seu discurso de posse no Congresso, o presidente @LulaOficial reafirmou o compromisso de seu governo com a sustentabilidade ambiental. Destacou políticas para desmatamento zero e matriz energética limpa. 🧵
“Vamos iniciar a transição energética e ecológica para uma agropecuária e uma mineração sustentáveis, uma agricultura familiar mais forte, uma indústria mais verde”, ressaltou o presidente.
Os povos indígenas, afirmou Lula, terão papel essencial na preservação do nosso patrimônio ambiental. “Ninguém conhece melhor nossas florestas nem é mais capaz de defendê-las do que os que estavam aqui desde tempos imemoriais.”
Hoje, estamos em festa. Brasília vibra. Não há nuvens que impeçam nosso acesso à luz e ao calor do Sol. Que este 1º de janeiro seja, na história, reconhecido como o início de uma era em que a democracia se enraizou definitivamente no Brasil.🧵
Os desafios são grandes, mas não intransponíveis. Para isso, nós, os condutores desta fase de recuperação do país, junto com a sociedade, devemos nos guiar sempre pelo compromisso com a ética do cuidado e o empenho para reduzir desigualdades e defender nosso patrimônio ambiental.
Assim, vai ficar como reles memória a tentativa de insuflar em nossa sociedade o ódio e a ideologia que renega o valor da nossa diversidade como fonte propulsora de prosperidade. Diálogo e respeito à Constituição nos levarão a uma pátria justa, democrática e sustentável.
A reversão da contratação de usinas termelétricas e a construção de gasodutos que vão ser benefício direto para um empresário monopolista de distribuição de gás em algumas regiões do país é uma ideia que está sendo pensada na equipe de transição de governo.
As termelétricas teriam custo operacional em torno de R$ 52 bilhões até 2036, numa conta rápida e considerando que entrem em funcionamento em 2023, daria uma média de R$ 4,3 bilhões por ano. A construção dos milhares de quilômetros de gasoduto consumiria mais R$ 100 bilhões.
Só nesta conta, no período da gestão do presidente Lula, teríamos uma redução de R$ 117,2 bilhões de gastos governamentais evitáveis.