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🏖️ Qual é o "novo normal" nas praias do Rio de Janeiro?

Do Leme à Barra da Tijuca, passando por Copacabana e Ipanema, e no Piscinão de Ramos, banhistas contam como voltaram às praias após a flexibilização da quarentena 👇
👥 Romulo Pereira Azevedo, 28, advogado (ao centro)

"Tinha cinco meses que eu não frequentava a praia. Moro no Rio. Eles vieram de São Paulo para curtir um pouco. Parece que estou me sentindo vivo novamente. Está sendo maravilhoso."
👤 Washington Vivano, 31, instrutor de surf

"Trabalhava em uma gráfica, mas fiquei desempregado quando começou a pandemia. Um amigo de infância me chamou para alugar pranchas e trabalhar como instrutor de surf no Arpoador. Estou pegando o jeito. A praia virou o meu ganha pão."
👥 Paulo Silva, 70, médico (em pé)

"Antes, a gente vinha quase todo dia pra cá. Agora, só no final de semana. Estamos com uma idade mais avançada. Tem horas que a gente precisa sair de casa pra não se deixar abater."
👤 Thayssa Isidoro, 31, advogada

"Eu saio de casa de manhã para dar uma corrida até o Arpoador e volto. Às vezes, dou um mergulho. Mas não fico mais na praia pegando sol e só corro de máscara"
👤 Márcio Silva do Nascimento, 35, vendedor ambulante

"Antes, eu chegava a fazer R$ 120 das 9h às 16h. Agora, quando a praia tá boa, consigo uns R$ 40. Fico mais aqui no Arpoador, vendendo para a rapaziada do surf. Fiz a minha clientela por aqui."
No Piscinão de Ramos, o que se vê é um cenário de abandono. Como de costume, o local foi esvaziado para manutenção.

Devido à pandemia, o serviço só começou a ser feito agora, com previsão de conclusão para a 2ª quinzena de outubro.
Mesmo assim, a área de lazer do bairro da Maré, na zona norte carioca, é procurada para caminhadas, empinar pipas e banhos de sol
👥Rayane Fernandes, 22, dona de casa

"Moro em Guaratiba e vim para Ramos para visitar a família do meu marido. Esperava ver o Piscinão cheio, com churrasco, pagode, crianças e festa, como sempre. Mas tá vazio. O sentimento é de tristeza."
👥Maria Angela da Rocha, 58, cuidadora de idosos (à esquerda)

"Combinamos por 'zap' e decidimos vir pegar um sol. Se tiver que ir para a praia de Copacabana, preciso pegar dois ônibus, ficar uma hora no trânsito e ainda ficar no meio da aglomeração. Aqui, chego em cinco minutos"
👤Fabio Amaro, 41, dono de barraca

"O público até vem, mas vê que tá vazio e volta para casa. Mesmo assim, mantenho meu comércio aberto. É melhor pingar do que secar, né? Aqui é o paraíso para o povão da zona norte e da baixada, que não tem condições de ir para a zona sul."
Veja mais relatos na reportagem de @HerculanoBFilho, com fotos de Ricardo Borges 👇
noticias.uol.com.br/reportagens-es…
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