JK Rowling, mais conhecida como "autora de Harry Potter", é uma transfóbica assumida. Acabou de revelar que, em seu novo livro, terá um "homem que se veste de mulher para matar". Corroborando e reiterando um imaginário social de mulheres trans e travestis como criminosas.
O que essa mulher está fazendo é inadmissível! Usando o lugar de destaque e de grande repercussão que tem para criminalizar vidas trans/travestis. Sabe muito bem como operar com tecnologias e dispositivos que precarizam, mais ainda, identidades trans e travestis. Ela é perversa.
Não existe cancelamento de JK. O que ela está fazendo é criminoso. É um investimento no que Foucault chamaria de "biopolitica". Um processo de regulação do que se compreende enquanto travesti e pessoas trans. Ou melhor: uma projeção desses sujeitos como assassinos.
JK vai escrever o livro utilizando o pseudônimo de um médico psiquiatra conhecido por utilizar técnicas CRIMINOSAS de "conversões" da homossexualidade. Vocês conseguem compreender a gravidade disso? Não existe possibilidade de diálogo com essa mulher.
Judith Butler chama de "enquadramento visual" o processo de produção de uma determinada "realidade". O que JK está fazendo com pessoas trans e travestis é um enquadramento visual transfóbico. Produzindo narrativas que nos colocam em um lugar de perigosas, delinquentes, farçantes.
Não é falta de informação. É projeto de perpetuação de uma sistema transfóbico que ceifa, das diversas e diferentes maneiras, vidas de pessoas trans e travestis em todos os lugares do mundo.
ABSURDO! ABSURDO! ABSURDO!
Mulheres trans e travestis, nem de longe, são "homens que se vestem de mulheres". Contudo, é exatamente esse o lugar que JK vem colocando mulheres trans e travestis: do disfarce. Por isso é tão perverso e cruel, porque ela sabe muito bem o que está fazendo.
Precisamos entender que é necessário um COMPROMISSO coletivo de nos posicionarmos contra violências transfóbicas. É preciso se posicionar ao lado das pessoas trans e travestis. Essa tarefa não pode, de forma alguma, ser APENAS nossa.
É de todo mundo.
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
É muito bom saber que a Mc Loma tem Mariely e Mirella para contar como uma rede de apoio.
As meninas sempre aparecem defendendo a Loma de qualquer tipo de ataque apenas porque está aproveitando a vida. Além disso, sempre reiteram: ela é mãe e isso não significa deixar de viver.
Uma rede de apoio é algo muito importante. Aqui em casa, sempre fizemos o mesmo com a minha sobrinha.
Se minha irmã queria ir num show, eu ficava. Quando ela começou a faculdade, minha avó e minha mãe sempre ajudaram. O pai presente.
Rede de apoio é algo fundamental.
As pessoas estão sempre criticando a Loma quando ela aparece aproveitando.
Deixa a menina curtir, viver, se divertir.
Eu sempre fazia questão que minha irmã fosse tomar sorvete, comer hambúrguer, dormir. Ficava horas brincando com minha sobrinha enquanto ela só queria dormir.
1. Gostaria de dizer que li o texto com atenção para tentar compreender, neste momento, o incômodo que surge desde o título.
Como alguém que estuda gênero e sexualidade, acredito que existem alguns “equívocos” por parte da autora.
Antes de tudo, ressaltar que muitas pessoas trans e travestis são estudiosas de gênero e sexualidades.
Estão na academia produzindo saberes acadêmicos e construindo outras formas de pensar, que rompem com o binarismo cisgênero heterossexual.
2. O primeiro e grande equívoco é Djamila afirmar que o termo “pessoas que menstruam” invalida a identidade de mulheres cisgêneros e homens trans quando, na verdade, o uso do termo - em pautas específicas - é um reivindicação dos movimentos de homens trans e transmasculinos.
Vocês sabiam que o @googlebrasil tem um programa de capacitação profissional? 👀
São oferecidos certificados profissionalizantes em quatro áreas: Análise de Dados, Gerenciamento de Projetos, Design de Experiência do Usuário e Suporte em TI. #CertificadoGoogle#publi
📝 Os Certificados Profissionais do Google são profissionalizantes, ou seja, preparam o estudante para começarem a trabalhar na área assim que concluírem o curso;
🏁 Os cursos podem ser feitos na velocidade em que o usuário preferir.
Eu fui olhar o vídeo das falsas desculpas que esse Mauricio fez.
O cara sequer sabe a diferença entre orientação sexual e identidade de gênero. É absurdo como algumas pessoas optam em se alimentar de burrice e ignorância.
Lamentável, apesar de não ser nenhuma novidade.
O diálogo com esse cara:
- você tem a oportunidade de rever sua conduta e entender como ela é violenta e problemática.
- prefiro ser demitido.