Travesti. Mestranda em Educação na USP. Pedagoga - UFPE. Falo sobre gênero, política e educação. Colunista: @revistaazmina 📧 contatoanaflor2@gmail.com
Jan 6, 2023 • 9 tweets • 2 min read
Você conhece a história de Simone Tebet?
Segue o fio 👇🏿
Jan 5, 2023 • 4 tweets • 1 min read
É muito bom saber que a Mc Loma tem Mariely e Mirella para contar como uma rede de apoio.
As meninas sempre aparecem defendendo a Loma de qualquer tipo de ataque apenas porque está aproveitando a vida. Além disso, sempre reiteram: ela é mãe e isso não significa deixar de viver.
Uma rede de apoio é algo muito importante. Aqui em casa, sempre fizemos o mesmo com a minha sobrinha.
Se minha irmã queria ir num show, eu ficava. Quando ela começou a faculdade, minha avó e minha mãe sempre ajudaram. O pai presente.
Rede de apoio é algo fundamental.
Dec 2, 2022 • 12 tweets • 3 min read
Sobre o texto da Djamila.
1. Gostaria de dizer que li o texto com atenção para tentar compreender, neste momento, o incômodo que surge desde o título.
Como alguém que estuda gênero e sexualidade, acredito que existem alguns “equívocos” por parte da autora.
Antes de tudo, ressaltar que muitas pessoas trans e travestis são estudiosas de gênero e sexualidades.
Estão na academia produzindo saberes acadêmicos e construindo outras formas de pensar, que rompem com o binarismo cisgênero heterossexual.
Nov 29, 2022 • 6 tweets • 4 min read
Vocês sabiam que o @googlebrasil tem um programa de capacitação profissional? 👀
São oferecidos certificados profissionalizantes em quatro áreas: Análise de Dados, Gerenciamento de Projetos, Design de Experiência do Usuário e Suporte em TI. #CertificadoGoogle#publi
📝 Os Certificados Profissionais do Google são profissionalizantes, ou seja, preparam o estudante para começarem a trabalhar na área assim que concluírem o curso;
🏁 Os cursos podem ser feitos na velocidade em que o usuário preferir.
Utilidade pública! Um conteúdo que deve ser compartilhado:
Gelo afundando:
Oct 28, 2021 • 4 tweets • 1 min read
Esse é o posicionamento que os atletas, jornalistas e toda a comunidade esportiva deve ter: contra a LGBTfobia nos esportes!
Ótimo posicionamento, @andreolifelipe 👊🏿
Eu fui olhar o vídeo das falsas desculpas que esse Mauricio fez.
O cara sequer sabe a diferença entre orientação sexual e identidade de gênero. É absurdo como algumas pessoas optam em se alimentar de burrice e ignorância.
Lamentável, apesar de não ser nenhuma novidade.
Oct 4, 2021 • 7 tweets • 3 min read
Um fio em quadrinhos sobre a importância de respeitar a identidade e o nome das pessoas trans e travestis + acolhimento familiar👇🏿
Créditos: Paulo Bruno in_terpretando (Instagram).
Sep 28, 2021 • 7 tweets • 2 min read
Sempre conto por aqui que cresci tendo medo de travestis.
O Brasil é um país tão desigual e transfóbico, que coloca as travestis no lugar do "velho do saco" ou do "bicho papão". Quando me tornei uma travesti, entendi a importância de respeitar as diferenças.
Nós não precisamos ter vergonha de falar sobre isso, gente.
Nós devemos ter vergonha de acreditar que essa construção é uma verdade, quando não passa de uma projeção de uma sociedade que é violenta com determinados grupos.
Sep 17, 2021 • 9 tweets • 2 min read
Respeito e admiro o trabalho desenvolvido pela ANTRA. A dimensão é imensurável, não tenhamos dúvidas.
Contudo, precisamos tomar cuidado com algumas criticas que fazemos. Ainda bem, nem tudo na vida precisa ser sobre pessoas trans e travestis. A foto do Lil Nas X, não é.
O Lil postar uma foto produzindo uma ideia de "gravidez" não significa romantizar processos de maternidades que são vivenciados por pessoas que engravidam.
São duas coisas diferentes.
Jun 15, 2021 • 4 tweets • 1 min read
Sabe o que eu acho interessante pensar?
É que tem pergunta sobre frase da Chimamanda em camisa da Dior e na música da Beyoncé, mas não tem pergunta sobre os frequentes posicionamentos transfóbicos da autora.
Isso diz muito sobre como olhamos para as travestis. #RodaViva
Acredito, de fato, que quase todas as mulheres da bancada não sabiam desse olhar transfóbico da Chimamanda. São "pouquíssimas" as notícias sobre tal em veículos de grande circulação. Minha intenção não é desqualificar o debate de hoje, ele foi/é importante, mas de ampliá-lo.
Jun 14, 2021 • 4 tweets • 1 min read
Vocês nem imaginam como tem sido um desespero para MUITAS nordestinas ter que entender que NÃO teremos São João.
Não imaginam.
Sem fogueira... sem milho cozido... sem quadrilhas juninas na rua... nenhuma amiga se arrumando para ir aproveitar o dia de Santo Antônio... tudo isso poderia tá acontecendo se já estivéssemos vacinadas, pense no ódio!
Jun 8, 2021 • 8 tweets • 2 min read
Sim: comumente, Chimamanda é chamada de transfóbica por conta de alguns posicionamentos que escolheu ter.
Por muito tempo, questionamos o mito do sujeito universal. Quando Chimamanda falou sobre o processo de socialização das pessoas trans, falou como se fôssemos todas iguais.
Não somos iguais, e Chimamanda sabe disso. Nem mesmo os processos de socialização entre mulheres cisgêneros são iguais: raça, região, deficiência, classe social, religião.... São ALGUNS dos marcadores que, fundamentalmente, criam diferentes possibilidades de mulheridades.
Jan 23, 2021 • 15 tweets • 3 min read
A diferença entre o termo “trans” e “travesti” não está APENAS na força da palavra.
Eu não conheço a moça que gravou o vídeo, mas existem diversos equívocos e vou apontar alguns deles.
1. Travestis não são mulheres trans que foram marginalizadas.
2. Ao afirmar isso no vídeo, ela desconsidera o processo histórico do movimento social organizado de travestis no Brasil.
Ainda que não tenha sido com essa intenção, acredito que é necessário entender que a identidade travesti tem história. Ela não surge do “nada”.
Sep 14, 2020 • 8 tweets • 2 min read
JK Rowling, mais conhecida como "autora de Harry Potter", é uma transfóbica assumida. Acabou de revelar que, em seu novo livro, terá um "homem que se veste de mulher para matar". Corroborando e reiterando um imaginário social de mulheres trans e travestis como criminosas.
O que essa mulher está fazendo é inadmissível! Usando o lugar de destaque e de grande repercussão que tem para criminalizar vidas trans/travestis. Sabe muito bem como operar com tecnologias e dispositivos que precarizam, mais ainda, identidades trans e travestis. Ela é perversa.
Mar 2, 2020 • 4 tweets • 1 min read
Ontem no Fantástico foi exibida uma reportagem sobre "travestis e prisões". Em uma das falas, umas das meninas diz que se sente "mais livre" para ser uma travesti dentro do presídio. É triste compreender que esse é o projeto trasnfóbico que o Brasil construiu para as travestis.
A prisão não é um lugar para viver. Nela existe um processo de precarização das vidas e identidades. A maioria das travestis que estão detidas, segundo a reportagem, estão lá por crime de roubo. Percebam: é um projeto contínuo do que o Foucault chamaria de "fazer morrer".