Ah, mas o problema da Academia não é Harvard pregado que 2+2!=4 (via "Critical" Race "Theory"), motivada por um projeto midiático FRAUDULENTO encabeçado pelo NYT (chamado 1619). Não. O problema é haver terraplanistas e criacionistas.
Dizem uns aí que, "no mundo real", isso não importa. Escolas (fazem parte do mundo real) ensinam isso. Legisladores (parte do mundo real) propõem leis baseadas nisso. Políticas públicas bem reais são baseadas nisso.
Leiam isso aqui e as respostas. Tem gente que crê nas ALEGADAS boas intenções, e é assim que a merda Acadêmica, através da mídia, tem efeitos no tal "mundo real" :
Aliás, essa objeção pirulesca escrota de "no mundo real" é absurda e tola. Acaso a Academia não é real e nem trata de questões reais ou relevantes ao mundo real? Se não, pra que ela existe?
Como defender ciência se a Academia não lida com ou influencia o mundo real?
É bastante óbvio que terraplanismo e criacionismo são escrotices deletérias à ciência. Mas são praticamente inexistentes na Academia. Não são promovidas por Harvard. Não tem alcance na administração pública, nas leis, nas políticas públicas.
O sonho do terraplanismo e do criacionismo é SER ACEITO COMO PRODUÇÃO INTELECTUAL ACADÊMICA DE QUALIDADE, como merdas do tipo "Critical" Race "Theory" já são.
Divulguei horas antes que há prestigiadas instituições Acadêmicas premiando BOBEIRAS obscurantista e não científicas, no caso "múltiplas inteligências".
Esta é a DEFINIÇÃO de pseudociência: algo não científico que se diz científico.
E a Academia está LOTADA de pseudociências, ferozmente defendidas com unhas e dentes por instituições prestigiadas e tidas como basilares (viu logo acima HARVARD, né?).
Bater em cachorro morto é fácil, já que ele não morde. Quero ver invadir canil pra bater em Rottweiler (terraplanismo = cachorro morto; Rottweiler = CRT defendida e propagada por Harvard).
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Porque amadores automotivados fazem, DE GRAÇA, um trabalho MELHOR. E frequentemente mais impessoal, imparcial e objetivo.
E mais. Os serviços de inteligência de vários países deixa a desejar frente a alguns anônimos da internet.
Grandes portais de notícia, telejornais, etc, histéricos condenando Israel pelo incidente no hospital. Um ou outro veículo, timidamente, culpando de cara os terroristas. Em AMBOS os casos, péssimo trabalho.
À época, sabíamos quase nada. Tem de se ater aos fatos, não às ilações.
Em tempo real, anônimos automotivados fizeram, de graça, a confirmação da localização do incidente por geolocalização. Levantaram vários vídeos, de vários ângulos e começaram a discutir as hipóteses.
A tudo isso, temos acesso gratuito. Sem assinatura, sem paywall.
It's staggering how few the Sassanians knew about Cyrus (simply called "the great"). For ages we also didn't know a thing about the Hittites, despite their mention on the Bible, and to this day we call them "Hittites", although they called themselves Nessites.
Given the astonishing deeds during the Neolithic and the immense amount of time spent in relative complex societies, we probably have no direct names from that age — maybe some hints of them in very ancient tales and myths.
Literacy helped a lot to preserve names, events and biographies, but as I mentioned, we already lost knowledge about great names and nations of literated societies, like Akhenaten and Shuppiluliuma — and early Anglo-Saxon Britain had almost no hints of the Roman Britain.
A população em geral não se importa DE VERDADE com democracia, republicanismo, correção ética mínima ou corrupção. Caso se importasse, seriam simplesmente mal-sucedidas as candidaturas de Lula e Bolsonaro.
A ambos falta compromisso com a República e com a Democracia, a ambos falta uma correção ética mínima e ambos promovem um culto personalista a si próprios e o pior tipo de populismo. Entretanto, pra mais de 100M de eleitores, NADA DISSO IMPORTA.
Seria esperado que o histórico de Bolsonaro, já desde os anos 90, um sujeito repugnante que advoca fuzilar representantes eleitos, tortura e assassinato de "uns 30k" brasileiros, além de um sem-número de disparates, fosse repugnado a jamais ser elegível ao Planalto.
Aprecio muito o Laicismo: cada qual que seja, ou não, fervoroso em suas fantasias míticas, mas sem importunar os outros.
Há tempos sugiro ampliar isso para a política: Laicismo Político, sobretudo em termos Institucionais.
Da mesma forma como indivíduos podem optar por jejuar, se abster de porco, se submeter à circuncisão, etc, nenhuma Instituição (pública ou privada!) deveria poder EXIGIR a imposição destas coisas.
Em questões políticas, as Instituições (públicas e privadas!) não deveriam poder IMPOR suas profecias de fé às pessoas — mas ao contrário do relativo sucesso com o Laicismo original, religioso, estamos muito, muito longe disso!
Tolerar NÃO É preferir, gostar, apoiar. É algo como "deixar ser/estar". O tolerante pode até DESGOSTAR do que tolera, e expressar este desgosto, desde que deixe ser/estar.
Não gosto de pizza com ketchup: não coloco ketchup na pizza, desaconselho a fazer isso e ainda tiro sarro de quem faz. Mas quer botar ketchup na pizza? Bote, oras!
Não gosto, mas TOLERO que façam isso — ainda que por vezes expresse minha contrariedade e desgosto a respeito.
Só que o pessoal anda pervertendo o sentido de "tolerância", então qualquer opinião negativa, de desgosto ou desaprovação, confissão íntima de preferência, etc, é erroneamente considerada INTOLERÂNCIA.
É sempre bom lembrar que foram os doutos de seu tempo, os Acadêmicos, os letrados de Paris e afins, que perseguiram Galileu — e acionaram os Príncipes locais, os Cardeais e o Papa para fazê-lo se calar.
Na maior parte da História, a Academia é e objetiva ser isso!
Uma série de acidentes históricos fizeram de bolsões da Academia da Europa Ocidental e América do Norte terem o objetivo de promover "conjecturas e refutações" em um ambiente mais "Liberal". Noutros tempos isso ocorreu brevemente noutros cantos:
— em Kwarezm e nos oásis budistas do Taklamakan;
— em Bagdá
— em Córdoba
— em centros intelectuais helenistas