O ministro Marcos Pontes termina sua apresentação dizendo que o Acordo de Paris está sendo cumprido pelo Brasil. Nem aqui e nem na lua, ministro.
O representante do ministério da Justiça confirmou que o governo contratou a empresa PLANET, dos EUA, para fazer o monitoramento que o INPE já faz de graça e com transparência. Esse é o retrato explícito do patriotismo subserviente do governo.
General Heleno afirma que incêndios na Amazônia tem origem em causas naturais. Cita que existem polêmicas no debate sobre mudanças climáticas. O governo não tem nenhuma vergonha em explicitar sua postura anticientífica. É um show de horrores.
O ministro Salles fez uma apologia ao etanol brasileiro. No entanto, mesmo com a grande quantidade produzida no Brasil, principalmente agora em função da diminuição do consumo em razão da pandemia, o governo escancarou o mercado brasileiro para o etanol americano.
A ministra da Agricultura recorre ao Plano Agricultura de Baixo Carbono para destacar a sua importância econômica e ambiental. Só esquece de reconhecer que a contribuição do país poderia ser bem maior se o plano fosse prioridade e recebesse maior suporte financeiro.
Só para se ter uma ideia do distanciamento entre a retórica e a prática, o principal programa de crédito rural, o Plano Safra, que contará com R$ 236 bilhões para os anos de 2020/2021, destinou apenas 14% para os pequenos produtores e somente 1% para o Plano ABC.
O Plano ABC contribuiu para que as emissões de CO2 oriundas da agricultura fossem reduzidas entre 100 e 154 milhões de toneladas, entre 2010 e 2018, graças à implementação de novas tecnologias em áreas produtivas.
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Segundo os dados mostrados ontem, na reportagem do Fantástico, considerando o número de pessoas com insegurança alimentar leve, moderada ou grave, atualmente 58,7% da população convive com a ameaça da fome em algum grau, o que chega a cerca de 125 milhões de pessoas.
O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 2 da ONU é “Até 2030, acabar com a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, em particular os pobres e pessoas em situações vulneráveis.” Mas no Brasil andamos para trás nos últimos 4 anos e voltamos para o Mapa da Fome.
Como uma das primeiras ações de seu governo, o presidente @LulaOficial estabeleceu a volta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, que havia sido extinto por Bolsonaro.
O trabalho é fechar a porteira da destruição, da irresponsabilidade com as presentes e futuras gerações, com nossos povos tradicionais. Ontem o presidente @LulaOficial assinou os seguintes decretos voltados para a aérea ambiental:
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1 - Mudança do nome do Ministério para Ministério do Meio Ambiente e da Mudança do Clima;
2 - Decreto que restabelece medidas de combate ao desmatamento na Amazônia;
3 - Decreto que restabelece o Fundo Amazônia;
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4 - Decreto revogando norma do governo Bolsonaro que "incentivava o garimpo legal na Amazônia";
5 - Despacho determinando que o Ministério do Meio Ambiente proponha, em 45 dias, nova regulamentação para o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama);
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Em seu discurso de posse no Congresso, o presidente @LulaOficial reafirmou o compromisso de seu governo com a sustentabilidade ambiental. Destacou políticas para desmatamento zero e matriz energética limpa. 🧵
“Vamos iniciar a transição energética e ecológica para uma agropecuária e uma mineração sustentáveis, uma agricultura familiar mais forte, uma indústria mais verde”, ressaltou o presidente.
Os povos indígenas, afirmou Lula, terão papel essencial na preservação do nosso patrimônio ambiental. “Ninguém conhece melhor nossas florestas nem é mais capaz de defendê-las do que os que estavam aqui desde tempos imemoriais.”
Hoje, estamos em festa. Brasília vibra. Não há nuvens que impeçam nosso acesso à luz e ao calor do Sol. Que este 1º de janeiro seja, na história, reconhecido como o início de uma era em que a democracia se enraizou definitivamente no Brasil.🧵
Os desafios são grandes, mas não intransponíveis. Para isso, nós, os condutores desta fase de recuperação do país, junto com a sociedade, devemos nos guiar sempre pelo compromisso com a ética do cuidado e o empenho para reduzir desigualdades e defender nosso patrimônio ambiental.
Assim, vai ficar como reles memória a tentativa de insuflar em nossa sociedade o ódio e a ideologia que renega o valor da nossa diversidade como fonte propulsora de prosperidade. Diálogo e respeito à Constituição nos levarão a uma pátria justa, democrática e sustentável.
A reversão da contratação de usinas termelétricas e a construção de gasodutos que vão ser benefício direto para um empresário monopolista de distribuição de gás em algumas regiões do país é uma ideia que está sendo pensada na equipe de transição de governo.
As termelétricas teriam custo operacional em torno de R$ 52 bilhões até 2036, numa conta rápida e considerando que entrem em funcionamento em 2023, daria uma média de R$ 4,3 bilhões por ano. A construção dos milhares de quilômetros de gasoduto consumiria mais R$ 100 bilhões.
Só nesta conta, no período da gestão do presidente Lula, teríamos uma redução de R$ 117,2 bilhões de gastos governamentais evitáveis.
Afinal, o que é a COP 27 e porque ela é importante.
Segue o fio 🧶
Essa é a 27ª edição da COP (Conference of the Parties),
por isso COP 27.
É o maior encontro do mundo sobre mudanças climáticas, e esse ano acontece dos dias 6 a 18 de novembro no Egito.
O objetivo do evento é reunir lideranças de todo o mundo para conter as mudanças climáticas a partir de práticas aplicáveis globalmente. Este ano, principalmente, a mitigação, adaptação e financiamento para países vulneráveis.