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Relator do Renda Cidadã, programa social do governo que vai substituir o Bolsa Família e deve pagar entre R$ 200 e R$ 300 por mês à população de baixa renda, Márcio Bittar, do MDB do Acre, é o senador que mais gastou com a cota parlamentar em 2020. #BandJornalismo

Segundo um levantamento do repórter Pablo Fernandez, da @radiobandnewsfm, as despesas somaram R$ 314 mil entre janeiro e setembro deste ano. #BandJornalismo

O senador gastou, entre outras coisas, R$ 176 mil na contração de consultorias e assessorias e mais de R$ 86 mil na divulgação da atividade parlamentar. Inclusive fez pagamentos a sites do Acre para publicação de anúncios e notícias sobre ele. #BandJornalismo

Márcio Bittar ainda tem 49 assessores, que custam por mês R$ 407 mil, além do salário e da assistência médica oferecida pelo Senado. Só o senador, nos nove primeiros meses do ano, custou R$ 3 milhões 977 mil aos cofres públicos. #BandJornalismo

O que destoa da realidade da maioria dos brasileiros, incluindo aqueles que sequer conseguiram o auxílio emergencial. Mas não é só o relator do Renda Cidadã que gastou demais em 2020. #BandJornalismo

Depois dele, aparece Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, que usou R$ 311 mil da cota parlamentar e, assim como Márcio Bittar, tem 49 assessores. #BandJornalismo

Usou, inclusive, R$ 77 mil para abastecer o próprio avião; e ainda gastou R$ 46 mil com passagens aéreas. Somadas, as despesas com a cota e assessores alcançam R$ 3 milhões e 600 mil dos cofres públicos. #BandJornalismo

Para o fundador e secretário-geral do Contas Abertas, Gil Castelo Branco, os gastos revelam um contrassenso; segundo ele, o Congresso custa R$ 30 milhões por dia. #BandJornalismo

Ainda na lista dos que mais gastaram estão Telmário Mota, do PROS de Roraima; Fernando Collor, do PROS de Alagoas; e Chico Rodrigues, do DEM de Roraima. #BandJornalismo

Na outra ponta, os que menos gastaram são José Reguffe, do Podemos do DF, que teve custo zero, Oriovisto Guimarães, do Podemos do Paraná, que usou apenas R$ 1.548 da cota parlamentar, e Styvenson Valentim, do Podemos do Rio Grande do Norte, que utilizou R$ 9.056. #BandJornalismo

No geral, o Senado custou, com a cota e assessores, R$ 109,8 milhões em 9 meses. A assessoria de Acir Gurgacz justifica que usou a cota para abastecer o avião particular pois, na pandemia, não havia voos para o interior de Rondônia. Márcio Bittar não se manifestou #BandJornalismo