Grande entrevista neste momento na BBC, Prof. Devi Sridhar, especialista em Saúde Pública.
“Se pagamos 12 biliões num programa de Track & Trace, porque não gastar esse dinheiro para pagar a quem faz isolamento em casa?”
“Modelo reactivo [lockdowns] pior que o preventivo asiático”
– Dever-se-ia ter feito um lockdown há mais tempo? @devisridhar: “Tivemos um lockdown, os números desceram no Verão. Porque motivo estamos nesta situação agora? Olhando para a forma como os países asiáticos lidaram com a situação, houve 3 medidas essenciais no controlo pandemia:
1) Restrições fronteiriças; 2) Manter os cidadãos informados e certificar-se que não há qualquer contacto com o vírus, seja em que idade for; 3) um bom sistema de testagem/rastreio/isolamento.
Metermos todas as fichas em constantes lockdowns (ciclo vicioso) é insustentável.
BBC: Que países lidaram melhor com isto? @devisridhar: Taiwan, Coreia do Sul, Vietname, Tailândia, Hong-Kong, Singapura… e é curioso que inicialmente, Nova Zelândia e Austrália tenham adoptado o modelo europeu, e agora usem o modelo asiático (SARS), focado em eliminar o vírus.
“Isto é exequível. Vimos no Verão que os casos desceram, e com restrições adequadas conseguimos identificar casos que cheguem além-fronteiras (aeroportos, fronteiras), testar e isolar localmente. Mas enquanto quisermos minimizar a vivência com o vírus, as restrições manter-se-ão”
Testagem massiva. Se tal não for possível, testagem estratégica. O isolamento é essencial. Se as pessoas não quiserem/puderem, não seria mal pensado equacionar compensar essas pessoas.
Informar o público, evitar discussões fúteis, e mostrar-lhes os estados dos nossos hospitais.
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– Dadas as contingências da pandemia, seria justo adiar as eleições 1 semana, certo?
– Não, vamos antecipá-las.
– Ok, então que seja no fim-de-semana para que os sócios possam vot…
– Vai ser numa 4ª feira.
– Então e como é que podemos votar?
2/7 – Por voto electrónico.
– Só?
– Há contra voto em papel.
– E quem garante que o voto electrónico não é fraudulento?
– Nós.
– A actual direcção?
– Sim.
– E quem desenvolveu este sistema informático de voto?
– Nós.
– Isso é ético?
– Quem não gostar, que vote em papel, na urna.
3/7 – E quando são contados esses votos em papel?
– Só durante o acto eleitoral.
– Como assim?
– As urnas fecham após o acto eleitoral.
– Esperem lá… quando fecharem as urnas, os votos deixam de contar?!
– A contagem desses votos em papel cessará após o fecho das urnas, sim.
1) João Maria Bravo
Dono do grupo Sodarca, lidera o fornecimento de armas, munições, tecnologia e equip. militar ao Estado, Forças Armadas e de segurança.
«Desde 1974 que o país se afunda. O André é o único que coloca o dedo na ferida e fala do que queremos ouvir»
2) Miguel Félix da Costa
Empresário cuja família liderou a filial portuguesa da Castrol, e pai do piloto (que manifestou nas redes sociais apoio à manifestação de Ventura). Lidera a Slil, e é amante de tauromaquia.
«A esquerda radical quer destruir os nossos valores e cultura»
3) Carlos Barbot
Empresário do ramo das tintas (Barbot), e imobiliário, cônsul honorário do Paraguai no Porto.
«Ventura veio abanar o sistema, pôr as pessoas a pensar, e isso é positivo. É frontal, diz o que pensa»
Bom dia!
Hoje decidi aproveitar a manhã para partilhar convosco 3 histórias reais que ilustram a meritocracia associada ao processo de selecção para os quadros de uma universidade privada num curso de medicina dentária (4 cursos privados) ou veterinária (2 privados) em Portugal.
1) Susana (nome fictício) está no 3.º ano do curso numa faculdade pública. A meio do 1.º semestre é convidada para leccionar uma cadeira do 1.º ano na universidade privada que abriu recentemente. Alunos serão ± da idade dela.
Algo inesperado, mas o pai é amigo do(a) reitor(a).
2) Artur (nome fictício) acabou o curso na pública, e o futuro sogro, que lecciona na mesma faculdade, quer que ele seja assistente de uma cadeira.
Reúnem-se os presidentes dos conselhos pedagógico e científico, que vetam esta nomeação.
Meses depois, Artur é professor na privada.
Para a malta que (como eu) vê as suas viagens restringidas por ter passado tempo numa zona laranja (Lisboa e Vale do Tejo), segue o gráfico dos casos confirmados pela DGS ao longo deste mês.
Duas mortes em LVT registadas nas últimas 24h. Uma delas, uma bebé de quatro meses.
COVID – Lisboa e Vale do Tejo:
• 170 casos confirmados nas últimas 24h (58.4% do país)
• 28454 casos confirmados total (51.7% do país)
• 1 óbito nas últimas 24h (2 óbitos no país)
• 640 óbitos no total (35.8% do país)
Uma visão mais alargada dos últimos 2 meses, para verificar a tendência de casos confirmados em Lisboa e Vale do Tejo. #covid19LVT