1/ Devo de começar por dizer que eu não sou um "saudosista" e que pouco - ou melhor, nada - conheci da Angola colonial. A independência para mim foi uma das nossas maiores vitórias alcançadas. Mas este post no Facebook mostra um lado interessante da nossa capacidade productiva.
2/ É importante comparar laranjas com laranjas: a economia colonial não era uma economia de mercado, o que significa que a viabilidade de muitos destes negocios não é fácil de aferir; seriam estas fábricas e fazendas produtivas apenas por usarem trabalhadores mal remunerados?
3/ Mas o que não se pode negar é que, comparando esta lista com o que foi feito desde 2002, não andámos muito para a frente desde o fim da guerra. E pior, se quisermos comparar alguém mais próximo temos só que ver o Rwanda (já nem falo do Botswana).
4/ Ignorando os gritantes casos de violações de direitos humanos, a grande diferença das duas metodologias de desenvolvimento (colonial e pós colonial) é que a primeira baseou-se no desenvolvimento da agricultura e industria transformadora básica;
5/ enquanto que a segunda metodologia assenta apenas na distribuição de bens importados. Neste sentido, o pouco que ganhámos desde o pós guerra está-se a esfumar rapidamente com a queda do petroleo. Os prédios destas empresas pareciam imponentes - ESCOM, Kero, Kandando...
6/ Mas na verdade, não existem Keros, Kandandos e os demais se não houver importações porque nem sequer temos estradas para escoar a produção nacional que existe. Não poderemos replicar a economia que os colonias tinham sem antes termos infraestructuras básicas.
7/ E era aqui que esta pequena bonança de menos de 20 anos que tivemos do petróleo teria feito toda a diferença. Se pelo menos no meio desta corrupção toda tivéssemos uma rede de estradas e de comboios funcionais, ainda teríamos esperança de dar um salto. Mas nem isso.
1/ Yet another thread on Emacs. One of the most important points in the life of an Emacs "user" (the quotes will become clear in a moment) is the moment where you realise that Emacs is not an editor but a framework to build editors, which happens to have a sample for you to try.
2/ I mean, most of us know this, but even then, its difficult to appreciate its logical consequences. Anyway, lets do a simple example for those not in the know. Say I start a project in VS Code, and create a new class. It prompts me to install extensions, and stuff happens...
3/ Then I go back to my class and if by magic, my environment is entirely configured to use C#. Now, as a regular developer I don't even bother distinguishing the different services the environment is giving me - I don't really care, all I care about is that my C# needs are met.
1/ Bem, sextou, e já à muito tempo que não faço um daqueles rants, de modo que tá na hora né. Hoje queria falar um pouco de energia, realpolitik e o futuro desse nosso laboratório de sobrevivência chamado Angola. Quem tá interessado, melhor pegar aquela cuca...
2/ Acho que até o mais desatento entre nós reparou nas várias e diversas notícias que têm aparecido sobre projectos de energias não renováveis em Angola. De repente, depois de muito tempo com tudo parado, agora parece está tudo em movimento.
3/ No contexto dos mercados financeiros, isto é bastante estranho: já é do conhecimento geral que nenhum pais desenvolvido vai fazer ou financiar projectos novos no campo das energias não renováveis. Há mesmo uma grande pressão para desinvestir, de todos os lados.
1/ After many years of thinking that hydrogen was a waste of time, it suddenly hit me: in the absence of a *major* breakthrough to allows us to create cheap batteries at will, hydrogen is going to be _the battery_.
2/ The growth of the solar and wind capacity will be much, much faster than the battery capacity and soon - as it always happens with capitalism - it will overshoot demand. Then it'll overshoot battery capacity. At that point you need to store energy by any means - even if lossy.
3/ That's where hydrogen comes in. It may be wildly inefficient when compared to lithium batteries, but if energy has a marginal cost close to zero, hey who cares? Better to store the energy in hydrogen than to throw it away.