Racismo estrutural é uma expressão que explica como algumas sociedades são formadas com base em preconceitos que privilegiam certas raças.
Esses preconceitos nem sempre são visíveis. É o caso da diferença entre os salários e a escolaridade de brancos e pretos no Brasil.
Ou seja, os direitos não são garantidos da mesma maneira para todos no país, um dos últimos a abolir a escravidão.
E isso se reflete nas mais diferentes esferas, inclusive nas mídias. Na TV, a predominância é de jornalistas e apresentadores brancos.
Há desigualdades também no mundo digital. A pesquisa organizada pela Black Influence mostrou que os influenciadores negros são menos chamados para ações publicitárias. medium.youpix.com.br/black-influenc…
Os dados mostram que os criadores pretos de conteúdo também cobram e recebem menos por campanhas e posts realizados por marcas.
Apesar de serem a maioria da população, pretos e pardos são menos representados nas mídias e têm ganhos inferiores.
Eles têm menos oportunidades, o que faz com que a gente navegue pelas redes, abra uma revista, veja a TV e se depare com mais pessoas brancas.
Por que isso é importante? Porque precisamos construir um mundo em que as diferenças raciais não definam o futuro das pessoas.
Os filmes e documentários são excelentes recursos didáticos! A exibição deles, além de estar de acordo com a BNCC, é uma oportunidade para abordar temas que interessam a todos e todas.
Neste #DiadaConsciênciaNegra, separamos quatro títulos que vão ajudar você a discutir raça e negritude com estudantes de diferentes séries.
"Eu não sou seu negro": o documentário compara as propostas dos líderes ativistas Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King com questões raciais atuais. Ideal para conversas com alunos de ensino médio. Disponível no GloboPlay. globoplay.globo.com/eu-nao-sou-seu…
Quando compartilhamos uma informação sem saber a origem ou checar sua veracidade, podemos acabar contribuindo para comportamentos inaceitáveis, como é o racismo.
Gabriel, um fotógrafo de 17 anos, foi perseguido após espalharem fotos e áudios sobre seu comportamento "suspeito"
Disseminar boato sem sabermos a procedência pode prejudicar a vida de pessoas que nem conhecemos. É preciso pensar antes de curtir, compartilhar e comentar postagens nas redes sociais. Precisamos tirar esses comportamentos do automático JÁ!
Mesmo sem querer, podemos estar reforçando um discurso de ódio, por exemplo. Mas afinal, como definir esse tipo de discurso?
De modo geral, essas manifestações costumam incitar o ódio baseado em raça, etnia, gênero, orientação sexual ou religiosa contra alguns grupos sociais