João Campos vai na tese de confrontar Marília, como aliados já pregavam. "A candidata fala e parece que não foi vereadora. Ela foi secretária de qualificação profissional de Geraldo Julio". E ataca: no discurso, cabe tudo". no debate da @radiojornalpe
João Campos enumera ações no legislativo, diz que discutiu Fundeb, fou membro da Comissão de Educação... Marília reage: "Fui presidente da Frente parlamentar de áreas conurbadas, ninguém é vereador três vezes numa eleição difícil como essa...".
Marília prossegue: "Quem tava lá era eu quando vocês colocaram polícia por cima dos professores..."
João Campos, ao falar que Marília Arraes foi secretária de Geraldo Julio, levanta para ela cortar. Ela tem pisado e repisado em sabatinas que isso foi "a gota d´água para ter visto que esse grupo não prioriza as pessoas".
Marília critica alianças dos socialistas. "O PSB está de um lado, de outro, traz Aécio (Neves), está agarrado com Lula,
depois esculhambando Lula, como vc está fazendo agora.
Realmente, é um grupo que não me cabe", rebate a petista.
Marília Arraes emenda: "Vocês falam fino com empresário e grosso com o trabalhador". #debateradiojornalpe
João Campos mira novos aliados de Marília: "Hoje, você está se aliando com os que chamam Lula de ladrão. Nós temos lado. Nosso candidato era Eduardo Campos. Quem
colocou Temer como ministro da Articulação no governo de Dilma foi Dilma".
João Campos completa realçando: "Nós tínhamos candidato, que era Eduardo Campos". E realça compromisso com a "história de Miguel Arraes, do PSB". A fala tem a ver com o que aliados dele, catalogam, nas coxias, de que Marilia já afirmou que não é Campos, é Arraes.
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Ainda no domingo, dia do 1º turno, socialistas já alertavam, como a coluna cantara a pedra, que a "invertida", como eles definem, que João Campos deu na prima, Marília Arraes, durante o único debate de TV da primeira fase da campanha, fora só uma amostra do que viria.
Detalhes da narrativa de Marília vêm sendo anotados pela campanha do PSB e passarão a ser confrontados. "Ela carrega uma fragilidade, enquanto ator político. Vamos atirar nessa fragilidade, como, por exemplo, ficar falando de sobrenome Campos e Arraes", diz uma fonte em reserva.
A mesma fonte segue: "Com isso, ela passou recibo de que aposta em ser neta de Arraes. É inconcebível que alguém que queira comandar uma cidade como Recife se apoie em um argumento desse".
Ainda sobre a decisão de apoiar Marilia Arraes, Ricardo Teobaldo, presidente do Podemos em PE: "Marília não é esse PT que está aí nas gestões do PSB. Esse PT tirou ela da disputa pelo Governo do Estado (em 2018), quis tirar ela da disputa no Recife".
Há uma intenção de massificar que os membros do PT, que comungam com o PSB, jogam contra a candidatura de Marília Arraes.
Ricardo Teobaldo prossegue: "O que nos resta é votar na continuidade do PSB ou em Marília". Na análise do deputado, "o anti-PSB, hoje, é maior do que o anti-PT".
No day after do 1º turno, o presidente estadual do Podemos, Ricardo Teobaldo, evita culpar os adversários pelo que deu errado na campanha da delegada Patrícia. "Patrícia foi atropelada por ela mesma", pondera à coluna e prossegue: "Aquilo que ela falou tirou ela do 2º turno".
O dirigente faz referência às postagens feitas pela delegada em sua rede social, nas quais, entre outras coisas, ela chama o Recife de "Recífilis".
Mendonça levou o material à TV. Na campanha de Patrícia, isso foi encarado como uma "declaração de guerra". Teobaldo, entretanto, não atribui o ônus ao democrata. "O motivo de ela ter perdido(...)foi que ela falou aquilo e a população ficou contra. Mendonça bateu, todos bateram".
Primeira ✋> Reeleito em 1º turno, com 54,26% dos votos, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, que preside o PL no Estado, se reuniu na tarde desta terça (17), com a candidata à Prefeitura do Recife, Marília Arraes, e formalizou apoio a ela no 2º turno.
Anderson Ferreira, que tem nome cotado para disputar o Governo do Estado em 2022, considera que Recife e Jaboatão "são juntas as locomotivas de desenvolvimento da Região Metropolitana".
No 1º turno, o PL apoiou o candidato do Democratas à Prefeitura do Recife, Mendonça Filho, que declarou neutralidade, nesta segunda (16), no 2º turno, posição que também cabe para sua candidata à vice, Priscila Krause.
A eleição do Recife vai provocar uma dança das cadeiras na Câmara Federal. Isso porque os dois postulantes são titulares de mandato. Caso vença João Campos, o primeiro suplente é Milton Coelho, chefe de gabinete do governador Paulo Câmara.
Na hipótese de Marília ser eleita, quem iria para Brasília seria Odacy Amorim, que terminou em terceiro lugar, com 9,64% dos votos, na corrida pela Prefeitura de Petrolina, onde Miguel Coelho foi reeleito com 76% dos votos.
Detalhe: Odacy integrava uma ala do PT pró-aliança com o PSB. Ainda na pré-campanha, o PSB cogitou apoiar Odacy em troca de um apoio no Recife. O petista foi presidente do IPA na gestão Paulo Câmara, espaço que deixou para disputar a Prefeitura de Petrolina.
Do ex-ministro Armando Monteiro Neto sobre apoio a Marília Arraes: "Dos recifenses, 66% votaram em candidatos de Oposição". E pontua: "O desafio de Marília é poder se sintonizar com todos esses segmentos".
Armando Monteiro Neto realça ainda que está "dando
crédito de confiança" à petista e assinala: "Confio muito que ela fará um discurso mais amplo e, se for eleita, fará um governo amplo". O petebista formalizou apoio nesta terça (17), como já era esperado.
Armando detalha o seguinte: "Declarei apoio à Marília
em meu nome pessoal, Armando Monteiro Neto. Por que eu fiz?".