A forma como o Brasil cobra impostos também contribui para agravar a desigualdade racial. Siga o fio para entender!
A população negra hoje ganha 42,4% menos e é maioria entre desempregados (64,2%) e trabalhadores informais (47,3%), segundo o IBGE. Esses são os resultados de mais de três séculos de escravidão, que nunca foram devidamente reparados.
Hoje, metade da nossa carga tributária está em impostos sobre o consumo, aqueles que pagamos em contas de gás e luz ou ao comprar algum produto.
Esses impostos são chamados de regressivos, porque quem ganha menos acaba gastando uma parcela maior da própria renda para pagá-los. No Brasil, isso significa que a população negra está sobrecarregada com o custo dos impostos.
Em sistemas tributários mais justos, a maior parte da tributação incide sobre a renda e patrimônio. Esses impostos são chamados de progressivos, porque quem ganha mais paga mais, quem ganha menos paga menos.
Um sistema tributário mais justo é um aliado muito importante no enfrentamento ao racismo! Para saber mais, conheça a @ref_solidaria, uma iniciativa da Fenafisco e @anfipnacional.
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O Brasil cobra mais impostos de quem ganha menos, enquanto privilegia multimilionários. Se a desigualdade já era alta, o cenário se agravou em 2020.
A solução está em mudanças emergenciais no sistema tributário!
Precisamos reduzir desigualdades e aumentar a arrecadação de recursos para políticas políticas. Confira as medidas da iniciativa “Tributar os super-ricos para reconstruir o país”
1️⃣ Tornar o Imposto de Renda mais justo: deixar de cobrar o tributo para quem ganha até cerca de R$ 2,8 mil, aumentar as taxas para quem ganha mais de R$ 23 mil por mês e retornar com a tributação de lucros e dividendos
Começa agora o seminário “O papel da #ReformaTributaria na redução das desigualdades no Brasil”, evento organizado pela Fenafisco e a @OxfamBrasil na Câmara dos Deputados. Acompanhe a cobertura ao vivo aqui ⬇️
O evento está sendo transmitido ao vivo no Youtube! Para assistir, acesse:
A deputada @fernandapsol abre o evento: “A maior parte da tributação incide sobre a população mais pobre. A lógica da tributação retroalimenta a desigualdade. Isso nunca foi enfrentado com medidas profundas” #ReformaTributaria#ImpostoDigno