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THREAD: No dia da Consciência Negra, 10 álbuns que explicam como é ser negro no Brasil

O Dia da Consciência Negra marca a trajetória de luta do povo negro no Brasil, celebrando a data o LP em parceria com a @Budweiser_Br separou uma lista de álbuns que discutem a identidade afro-brasileira. Se liga no som, e toma uma Bud enquanto aprecia. #BebaComModeração #Ad

Emicida- O Glorioso retorno de quem nunca esteve aqui

Lançado em 2013, o rapper disserta sobre a construção de sonhos e vitórias do guetto, apesar dos altos e baixos, além de falar em temas já recorrentes em suas composições como a luta contra o racismo, o amor e a solidariedade

Emicida expõe as tensões que atravessam o guetto assim como sintetiza os sentidos de transcendência e coletividade que marcam as vivências do povo negro. O Rapper vislumbra a eternidade da periferia e aponta a potência da irmandade na luta contra o racismo.

Gilberto Gil – Refavela

Lançado há a mais de 40 anos, o álbum Refavela (1977) ainda continua muito atual, tecendo uma reflexão sobre o negro e a cidade e como a tradição da vida negra constrói o urbano sobrevivendo por meio da cultura.

O disco é uma mescla de vários gêneros afro, reflete a força da cultura negra e reafirma com orgulho a identidade de uma comunidade. Ele também figura na lista de 100 álbuns mais importantes da Música Brasileira pela Rolling Stone Brasil

Elza Soares - Do Cóccix até o Pescoço

Lançado em 2002, o álbum garantiu a Elza Soares uma indicação ao Grammy Latino. Entre os registros figura a regravação da música “A Carne”, considerada um dos principais hinos de resistência do povo negro.

Composto por 14 músicas, conta com composições de nomes como Gilberto Gil, Luiz Melodia, Jorge Ben Jor e Carlinhos Brown, misturando elementos do samba e rap, que o tornam um trabalho consistente e que conversa com os dias atuais.

Mateus Aleluia - Fogueira Doce

O primeiro Álbum solo do ex-integrante dos Tincoãs é um sopro ancestral que transita entre o sagrado e o sacro, entre os credos e os povos afro-brasileiros sem diluir o elo entre o estado mais negro do Brasil e a África.

O disco é uma chama de africanidades, conectando cultura afro-brasileira, o candomblé e a filosofia. Mateus Aleluia exibe a África do lado de cá.

Jorge Ben Jor - África Brasil

Quem nunca se pegou cantarolando “Taj Mahal”? A faixa é parte do disco lançado em 1976, sendo o 14º álbum do cantor e compositor carioca, que marcou a transição na sua carreira, trocando a acústica do violão pela energia da guitarra.

África Brasil também tem entre seus elementos a junção dos ritmos afro-brasileiros ao swing da música negra americana, sendo considerado um dos 100 maiores discos da música brasileira pela Rolling Stones.

Em 2015, um vídeo chamou atenção na internet, onde crianças de uma escola da Zâmbia, país localizado ao Sul da África, reagem à faixa “Ponta de Lança Africano (Umbabarauma)”, provando que a música atravessa fronteiras.

Ilê Aiyê – 40 Anos Bonito de Se Ver

Em 2014 o Ilê Aiyê, o mais antigo bloco afro do carnaval baiano, completou quatro décadas e lançou seu primeiro registro audiovisual, o DVD 'Bonito de se ver'

Gravado ao vivo em Salvador, reafirma a premissa do grupo, que por tradição presta homenagem a países africanos, personalidades, movimentos e manifestações regionais que contribuem para a afirmação da identidade negra no país.

Xênia França - Xenia

Em seu homônimo, lançado em 2017, Xênia França mostra toda versatilidade e nos coloca em contato com um pouco de jazz, R&B, samba-rock e elementos da cultura Iorubá.

Em uma mistura cultural, de naturalidade e talento, a voz suave e o ritmo contagiante se unem as letras carregadas de referência, empoderamento, religiosidade e inúmeros questionamentos.

Rincon - Galanga Livre

Um dos grandes nomes do rap nacional, Rincon Sapiencia, conhecido também como Manicongo, é o responsável pela obra “Galanga Livre”. O álbum apresenta a história de Galanga, homem negro escravizado que, após matar o senhor de engenho, inicia uma fuga.

Ao longo de 13 faixas, o material também reflete a vivência de pretos no Brasil atual e mostra a versatilidade do artista que passeia por vários ritmos. Vale lembrar que, com exceção da música Amores às Escuras produzida por Gambia Beats, Rincon produziu todas as canções do disco

Larissa Luz - Território Conquistado

Embalado por uma mistura de rap e samba- reggae, o aclamado álbum de Larissa Luz apresenta um discurso potente e urgente sobre a realidade da mulher negra no Brasil. Pensando nisso, o material traz a colaboração da antropóloga Goli Guerreiro.

Poderoso do início ao fim, a faixa-título do álbum é uma canção gravada com Elza Soares e pauta a luta da mulher preta para dominar novos espaços na sociedade. O disco, ainda, conta com uma homenagem à Carolina de Jesus e ao cinema africano.

Racionais MC’s - Sobrevivendo ao inferno

O Registro de 97 dos Racionais Mc’s é um dos discos mais importantes da nossa música, nas letras história, luta por direitos e o retrato da desigualdade social e do racismo na sociedade brasileira.

O disco retrata o cotidiano do jovem negro periférico, o sentimento de revolta e a luta cotidiana para sobreviver e vencer.

A gente sabe que a lista ficou curta e você provavelmente sentiu falta de algum disco. Segue uma listinha marota com mais nomes:

Indy Naíse – É questão de cor
Rimas & Melodias – Rimas & Melodias
Elza Soares – Elza Negra Negra Elza
Jair rodrigues – Alma Negra

Faltou alguém? Então indica pra gente e pra @budweiserbr nos comentários enquanto toma aquela Bud! Mas não esquece #BebaComModeração #Ad