A Cogna divulgou hoje que pretende mais do que dobrar o seu Ebitda recorrente até 2024. A projeção é que alcance R$ 1 bilhão em 2020 e passe R$ 2,4 bilhões daqui quatro anos.
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A projeção bem otimista da companhia é feita a partir de sua reestruturação recente. A Cogna vem reduzindo sua estratégia de graduação presencial devido aos cortes no Fies, que fizeram a empresa ter bons resultados ao longo da última década.
Apesar da educação presencial ser o foco da empresa, sem o Fies, a ideia é mudar parte do foco para os cursos digitais, que possuem mensalidades bem menores. Além disso, ao longo de 2020, as pessoas precisaram buscar educação à distância por causa da pandemia.
O Valor divulgou que a Cogna lançou um marketplace de ensino superior com 16 marcas pertencentes ao grupo - algo inovador no setor. A nova plataforma oferece cursos de graduação, técnicos e de idiomas. No entanto, a iniciativa não está incluída na projeção para 2024.
A companhia educacional encerrou o terceiro trimeste com prejuízo de R$ 1,29 bilhão. No mesmo período de 2019, a Cogna teve lucro de R$ 20,4 milhões. A receita líquida da companhia caiu 17,1%, para R$ 1,25 bilhão.
A Cogna pretende manter a estratégia de priorizar a geração de caixa em 2021. Para isso, foram adotadas algumas políticas, como não disponibilizar muitos descontos e encerrar o programa de financiamento próprio.
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