Disse-o no passado e insisto: misturar doentes COVID positivo geradores de aerossois, com doentes não COVID, sem suspeita de serem COVID, dias a fio, alegando minudências formais (“o circuito”) é crime.
O dte entra sem pneumonia por TAC, sem clínica ou laboratório sugestivos, com uma explicação clínica clara para as suas queixas, fica um ou dois ou três dias misturado com COVIDs a fazerem aerossois (VNI), vem o teste negativo confirmado / reconfirmado, vai p a enf limpa e...
... três ou 5 ou 10 dias depois está a infetar toda a gente e lá o levam para a enfermaria COVID. Onde apanhou o COVID? Onde será q foi? Ah, mas não temos o genoma todo em detalhe e assim fica difícil de provar. Pois. Foi o gato, não a mistura com os COVID comprovados no banco.
A certa altura entram na enfermaria COVID quase tantos dtes q positivam já na enfermaria limpa como os q entram vindos da comunidade. A competência verdadeira, a que se baseia em factos e procura soluções com os recursos reais, sem negar os problemas, é rara. São os “nosocomiais”
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O número de COVIDs nosocomiais (pessoas q vão ao hospital por outra coisa e são infetados pelo COVID no serviço de urgência) continua a crescer. Ninguém planeia nada com competência numa doença que está entre nós desde Março. Incompetência grosseira.
Do ponto de vista ético, com meses e meses para planear, um hospital q deveria dedicar a assistir quem está doente ser causa evitável de propagação de doença infecciosa relevante, é grave.
Dedicarem-se. É um mal geral, pois o governo é o mesmo. Pq é q a DGS não planeou as coisas 8 meses depois de chegar a pandemia e 9 depois da tragédia da Lombardia?