Thomas Isidore Noel Sankara nasceu em 21 de dezembro de 1949 em Quagadougou.
No Alto Volta (país que, mais tarde, seria renomeado como Burkina Faso. "Terra das pessoas íntegras") ingressou na carreira militar aos 19 anos, e foi na academia militar que teve seu primeiro contato +
com o marxismo.
Em janeiro de 1983, Sankara foi nomeado primeiro-ministro do recém-formado Conselho Para Salvação do Povo. Sua postura anti-imperialista logo levou à sua destituição, em 17 de maio de 1983, quando teve sua prisão decretada. O aprisionamento de Sankara levou a +
protestos massivos que, mais tarde, se revelariam como o estopim para a revolução de 4 de agosto.
Sankara torna-se então presidente de Burkina Faso, dando início ao que ele chamava de "revolução democrática e popular", com as tarefas de erradicar a corrupção, a luta contra a +
degradação ambiental, o empoderamento das mulheres, e aumentar o acesso à educação e cuidados de saúde, com o objetivo maior de eliminar resquícios da dominação colonial francesa.
A forte oposição da burguesia local apoiada pelos EUA e a França dão início a um golpe de Estado +
em 15 de outubro de 1987, assassinando Sankara (pelas mãos de Blaise Compaoré, que viria a se tornar o ditador do país até 2014) e retrocedendo em todas as conquistas alcançadas no curto período do governo revolucionário.
Hoje, no dia do seu aniversário, celebramos a vida +
e o legado revolucionário de Thomas Sankara.
Que possamos dar continuidade aos seus objetivos.
Viva Sankara!
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Ele [Stálin] teve outros méritos diante da história. Compreendeu que era preciso renunciar ao milagre iminente da “revolução mundial” e, desse modo, empreender a “construção do socialismo” em um só país; e tirou as consequências dessa decisão: defendê-lo a qualquer preço como a +
base e retaguarda de todo o socialismo no mundo, fazer dele – sob o assédio do imperialismo – uma fortaleza inexpugnável e, com essa finalidade, dotá-lo prioritariamente de uma indústria pesada, da qual saíram os tanques de Stalingrado, que serviram ao heroísmo do povo +
soviético na luta de vida ou morte para libertar o mundo do nazismo. Nossa história passa também por isso. E, através inclusive das deformações, das caricaturas e das tragédias dessa história, milhões de comunistas aprenderam +
“Portanto, a Assembleia Geral Nacional do Povo Cubano proclama perante a América, e aqui perante o mundo, o direito dos camponeses à terra; o direito dos trabalhadores aos frutos do seu trabalho; o direito das crianças à educação; o direito dos doentes a cuidados médicos e +
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na velhice; o direito dos intelectuais, artistas e cientistas de lutar por meio de suas obras por um mundo melhor; o direito dos Estados de nacionalizar os monopólios imperialistas, resgatando assim sua riqueza e recursos nacionais; o direito das nações à sua plena soberania; o +