Dezenas de tuítes DENUNCIANDO (que hábito fofo) as "aglomerações" (que termo maravilhoso) de Ipanema.
Sabe quantos eu achei denunciando aglomerações na Pedreira, no Chapadão, na Maré, na Cidade de Deus ou no Jacarezinho?
ZERO.
Então vamos esclarecer:
A cidade do Rio tem 1.400 territórios dominados por bandidos. A pandemia teria sido a oportunidade ideal para retomá-los.
Fizeram justamente O CONTRÁRIO.
Proibiram o helicóptero da polícia.
Proibiram as operações policiais nessas áreas.
Soltaram 40.000 criminosos.
Resultado: esses 1.400 territórios estrageiros dentro do município do Rio estão agora bem armados, municiados e defendidos.
Dentro deles a Constituição não se aplica, e vale tudo.
Inclusive "eventos" públicos reunindo multidões.
A "fiscalização" lá dentro é ZERO.
Essa preocupação seletiva com "aglomerações" na região turística da cidade, enquanto se IGNORA o que ocorre na maior parte do seu território - as "comunidades" - é hipocrisia, e o resultado da mistura de desinformação, pânico e histeria inspirados pela mídia.
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Para combater de verdade os assassinatos de mulheres é preciso tratar da raiz da crise de criminalidade do Brasil: a impunidade.
É uma crise que já dura décadas e matou mais de UM MILHÃO de brasileiros nos últimos 20 anos - pessoas de todos os sexos, idades, etnias, profissões e crenças. O criminoso brasileiro não discrimina.
É uma crise SEM PARALELO nas democracias ocidentais.
A impunidade, raiz da crise, é resultado da destruição ideológica do sistema de justiça criminal.
Lições fundamentais sobre crime e impunidade no Brasil:
- A narrativa da grande mídia sobre criminosos e prisões é ideológica, superficial, mentirosa e também unilateral, pois nunca inclui as vítimas.
- A glamourização dos criminosos pela mídia, ONGs e esquerda é descarada e não conhece limites.
- A maioria dos criminosos presos no Brasil está na cadeia por uma boa razão, e mereceria penas muito maiores. Não existe virtualmente ninguém preso por “roubar um pão para comer”.
- Condição sexual, etnia, renda ou idade não eximem o criminoso da responsabilidade por seu crime.
- A sentença do criminoso nunca pode ser mais leve que a sentença da vítima.
Uma mentira repetida mil vezes vira verdade. Qualquer ideia, por mais sem sentido e equivocada que seja, quando apresentada como a única versão oficial, acaba penetrando na consciência cívica de uma nação e pode conduzi-la ao desastre.
Veja a França.
Depois da Primeira Guerra Mundial, as escolas francesas desempenharam um papel-chave na supressão de fatos desagradáveis sobre o conflito em nome do "pacifismo".
Os livros de história foram reescritos para eliminar qualquer "inspiração bélica", em um esforço liderado pelo principal sindicato de professores, o Syndicat National des Instituteurs.
Crime se combate com o sistema de justiça criminal: polícias, ministério público, judiciário e sistema penitenciário.
Educação, assistência social, esporte e cultura são muito importantes, mas nada têm a ver com segurança pública.
Foi essa confusão - achar que se combate o crime com "educação e esporte" - que nos trouxe ao estado em que estamos hoje, de falência quase completa da autoridade do Estado no combate ao crime.
O nosso sistema de justiça criminal foi sendo destruído gradativamente nas últimas décadas, sempre em cima desse conceito simplista e equivocado de “menos prisões, mais escolas“ e “prisão não ressocializa”.
Informação importante: a maioria das estatísticas relevantes sobre segurança pública no Brasil são coletadas, calculadas, analisadas e divulgadas por ONGs de esquerda.
Várias dessas mesmas ONGs defendem ativamente mudanças na lei penal que beneficiam criminosos e dificultam o trabalho da polícia e a proteção do cidadão.
Elas fazem parte do ecossistema do “garantismo penal”, uma teoria esdrúxula criada por um italiano picareta que diz, basicamente, que o bandido é um pobre coitado e que a culpa do crime é sua, seu burguês safado.
A guerra contra o crime é assimétrica e injusta: enquanto um lado tem que seguir a lei e todos os regulamentos, o outro lado - o lado do crime e do mal - pode tudo.
O lado do mal ganhou, nas últimas décadas, a ajuda de um pelotão de ideólogos, camuflados de especialistas, acadêmicos, professores, artistas, “influenciadores”, jornalistas, juristas e políticos.
Essa turma está todos os dias nas salas de aula, TVs, canais de YouTube, jornais e rádios defendendo 2 ideias: O CRIMINOSO É UMA VÍTIMA e O BRASIL PRENDE DEMAIS.