Quando uma equipe começa a elevar seus níveis de desempenho e os bons resultados começam a aparecer com regularidade, a AUTOCONFIANÇA vai crescendo. A melhora do desempenho (individual e coletivamente) leva os atletas a realizar as ações com fluidez e eficácia gerando um ciclo(+)
virtuoso de performance, refletindo em resultados esportivos consistentes. A grande equipe surge, os grandes jogos, beleza, efetividade, títulos, etc. Porém, por aspectos da nossa natureza (humana, obviamente) e do ambiente, a AUTOCONFIANÇA continua se elevando e, a partir de ...
um determinado ponto (difícil de se mensurar objetivamente por se tratar de uma percepção subjetiva) atinge um caráter de DISPLICÊNCIA, como produto de uma projeção irreal sobre as próprias possibilidades diante de um desafio. Ou seja, ...
... um "Nível Ótimo de AUTOCONFIANÇA" gera alto desempenho pela precisão com que avalia as possibilidades de êxito (mobilização para a ação muito coerente com o cenário), enquanto a DISPLICÊNCIA é resultado de uma má avaliação do cenário, gerando ações menos adequadas, tanto ...
em energia mobilizada como em tempo escolhido. Esse comportamento displicente pós - período de sucesso, faz com que jogadores e equipes "ACEITEM PADRÕES" de desempenho abaixo daquele que os levou ao sucesso. Passam a naturalizar um nível de erro antes inaceitável, nos ...
desempenhos técnicos individuais (com e sem bola) e no compromisso com as tarefas coletivas. É um processo da nossa natureza, amplificado pelo (assédio do) ambiente. O primeiro passo para revertê-lo e fazer com que TODOS os envolvidos (não apenas o COMANDO) tomem consciência.
A partir desse ponto, apenas aqueles que estiverem dispostos à retornar aos comportamentos que levaram ao período de conquistas conseguirão reverter o processo. A dificuldade é que todos somos outros após nossas experiências, jamais seremos exatamente os mesmos.
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Futebol não é sobre Gestão de Pessoas. Como qualquer esporte, em seu nível mais alto, Futebol é sobre "Gestão de Pessoas em Altíssimo Rendimento Permanente". Isso muda totalmente a forma e o conteúdo com que as relações devam ser construídas entre gestores e geridos (+)
Sustentar altos níveis de performance por períodos prolongados não faz parte da natureza humana (otimizar energia para nos manter vivos) e, portanto, exige estratégias que mantenham a orientação a metas e tarefas permanentemente. @Simeone realiza com maestria em sua gestão ...
Todo o nosso aparato biológico / emocional evoluiu ao longo de milhões de anos para que, entre a vida e a morte, tivéssemos energia para a reprodução (meta de qualquer espécie, se perpetuar). Energia na natureza se otimiza pra isso, qualquer outra atividade, é desperdício ...
A necessidade de criar rótulos sobre a forma de jogar das equipes e dos seus treinadores vem fazendo com que "analistas" desconsiderem inclusive o sentido das palavras (semântica) na hora de "analisar": 1. Jogo Ofensivo vs Jogo Defensivo 2. Jogo Reativo vs Jogo Proativo
(+)
Uma equipe pode tentar ter um "Jogo Ofensivo" e ser Reativa, ou seja, atacar "em reação" aos espaços permitidos pelo adversário, mas não conseguir criá-los quando assim este não o permitir. Como resultado, circulações de bola lentas e improdutivas ...
Pode também ter um "Jogo Defensivo" e ser Proativa, reduzindo espaços importantes todo o tempo, direcionando para zonas em que sua recuperação de bola é efetiva e a partir daí construindo ataques vantajosos nos espaços deixados pela equipe adversária, assim como planejado ...