A morte é um projeto. As queimadas, o aumento da brutalidade policial e tentativa de dar-lhes autonomia, a negação dos direitos humanos em cada discurso e cada ação, a falta de seringas, de vacina, de oxigênio, a abundância de cloroquina superfaturada, a pilha diária de mortos.
A morte é um projeto. O incentivo às armas, os cortes no SUS, o desemprego, o aumento da fome, da miséria, do racismo, da violência de gênero, da corrupção, os negócios da milícia e do tráfico, a negação da ciência, o obscurantismo religioso e seus negócios mafiosos, a mentira.
A morte é um projeto. Sob a liderança de Bolsonaro, abriga-se um consórcio grotesco de familiares, estelionatários, ladrões, imbecis, celerados, sonegadores, incompetentes, psicopatas, assassinos, racistas, ressentidos, lobistas e toda a sorte de meliantes - civis e de farda.
A morte é um projeto. São sócios-minoritários do consórcio bolsonarista os que fingem escandalizar-se com os péssimos hábitos do presidente, mas sustentam a manutenção da pilhagem. O lucro acima da vida, mesmo que o mau cheiro dos cadáveres provoque um certo incômodo.
A morte é um projeto. São cúmplices do genocídio todos os empresários e especuladores que o financiam; os milicos inúteis que o executam; as empresas de comunicação e seus porta-vozes, useiros e vezeiros de sofismas e falsas equivalências, dando à barbárie um certo frescor.
A morte é um projeto. A "agenda de reformas" une os que matam de fome e os que matam de tiro. Mil pedidos de impeachment acumulam poeira sob os glúteos de Rodrigo Maia, outrora entusiasmado operador da derrubada de uma presidenta cujo maior crime foi não cometer crime algum.
A morte é um projeto. E não há conciliação possível com o extermínio, o genocídio. Não é possível suportar mais 2 anos de tamanha blitzkrieg, sob o risco da irreversível condenação de um povo e nação. Derrubar Bolsonaro e prendê-lo por seus crimes é urgente. Ou a morte triunfará.
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