Wilson Lima, governador do Amazonas, é do PSC de Pastor Everaldo e Wilson Witzel. Escapou de um impeachment. É investigado pela Polícia Federal, que uma vez pediu sua prisão, negada pelo STJ. Sua secretária de Saúde passou um tempo na cadeia. www1.folha.uol.com.br/colunas/vinici…
1/A roubança, por si só, não explica os processos contra governadores da roubança. O farisaísmo e a demagogia moralista ajudaram a levar ao poder gente sem articulação social e política, sem conexões com quadros administrativos e intelectuais relevantes, quando não lunática.
2/Bolsonaro foi do PSC entre 2016 e 2018, um de sua dúzia de partidos. O PSC surfou na onda de extrema-direita de 2018, que elegeu bestas-feras e incapazes lunáticos. A junção do obscurantismo sinistro do bolsonarismo com essa gente dá no morticínio. Pode ficar ainda pior.
3/A Câmara pode ficar sob controle de bolsonaristas. Bolsonaro tenta tomar conta das polícias, parte tomada pela milícia, que se associa com narcotraficantes que se dizem "pentecostais". A perspectiva de sermos um "Estado fracassado" está no horizonte visível.
4/O Estado do Amazonas está largado, sob o desgoverno dessa gente do PSC. O mesmo tipo de espírito que elege isso está aberto a ouvir a demência da propaganda bolsonarista contra qualquer medida sanitária. Junte-se a isso a pobreza desamparada, temos um desastre.
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Quando está inquieto, com medo de perder o poder, Bolsonaro diz ainda mais atrocidades. Pregou revolta armada contra Doria, debochou da tortura de Dilma. É que está difícil esconder o fracasso criminoso da vacina com bode expiatório ou fantasias lunáticas. www1.folha.uol.com.br/colunas/vinici…
1/A gerigonça do "parlamentarismo branco" fazia as vezes de governo, criou o auxílio emergencial etc. Está em pane. Não há quem faça as vezes de governo. No almoxarifado da Saúde, há um capacho incompetente. Logo, não haverá vacina ou seringas tão cedo
2/Guedes é o bolsonarismo econômico. Não é uma doutrina, claro. Para resumir, é variante, na Economia, da propaganda de fantasias desvairadas associada à incompetência de ressentidos reacionários.
Os meteoros vermelhos que brilharam nesta eleição caíram. Os candidatos mais jovens da esquerda perderam, por diferenças maiores que as previstas, mas começam renovação da esquerda. O PT não venceu nenhuma capital.
Análise na Folha, no ar.
Vide sequência www1.folha.uol.com.br/poder/2020/11/…
1/PT venceu só 4 de 15 disputas de segundo turno. Dos partidos que contam como votos de esquerda no Congresso, vá lá, só PDT de Ciro manteve números de 2016; ganharam duas capitais
2/Mas grandes votações de Boulos, Manuela e Marília mostram grandes cidades dispostas a ouvir a esquerda. Talvez seja preciso mudar a conversa, renovar as caras e "ir aonde o povo está", como faz o PSOL com os coletivos e movimentos novos da periferia
Pelas projeções do Datafolha, Marília (PT) no Recife, Manuela (PCdoB), em Porto Alegre) e Coser (PT) em Vitória perderam. Edmilson (PSOL) ganhou em Belém.
Pepe Vargas, nome tradicional do PT, perdeu Caxias do Sul
“Desemprego recorde”, eram as manchetes de sexta. Jornalistas gostamos de “recordes”. Mas viu-se também que o número de pessoas empregadas cresceu em setembro, primeira vez na epidemia. O problema é horrível. Mas é preciso entender melhor o desemprego
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1/A massa salarial (soma do rendimento do trabalho de todo mundo) cresceu pela terceira vez consecutiva em setembro. Ainda está R$ 22 bi abaixo de setembro de 2019. Mas essa diferença ainda é coberta pelos auxílios de renda e complementação de salário
2/Em janeiro, em tese acaba tudo. Se a massa salarial não compensar o fim dos auxílios, haverá um baque no consumo (talvez atenuado pelo gasto da poupança que as famílias acumularam, se elas não estiverem com medo, na retranca)
O voto dos mais velhos é marcadamente direitista nas eleições de São Paulo, desde 1988. Tem ainda mais peso agora. Em 1991, pessoas de 60 anos ou mais eram 11,6% da população apta a votar. Agora, são quase 22%: 1 de cada 5. Jovens são inconstantes
👇🏿 www1.folha.uol.com.br/colunas/vinici…
1/Covas faz sua maior diferença em relação a Boulos entre os “idosos”, pessoas com 60 anos ou mais, se dividimos o eleitorado naquelas fatias convencionais (sexo, idade, instrução e renda). O voto nesta eleição é mais “geracional”.
2/Os mais novos nem sempre votam na esquerda, mesmo os mais jovens (16 a 24 anos). Na maioria das eleições, ficam divididos entre esquerda e direita ou votam majoritariamente mesmo na direita, mesmo no malufismo.