Uma coisa que muito me incomoda na era da foto e do vídeo fácil é essa percepção de que existe uma necessidade constante de 'produzir prova' a todo instante.
Não estou falando de coisas sérias, como violência policial ou atos racistas, mas do absolutamente banal mesmo.
É vizinho PROVANDO que o outro colocou uma planta no parapeito da janela, PROVANDO que o ar condicionado está pingando, como se todos estivessem constantemente em uma audiência no tribunal.
Esse jurismo neurótico é uma coisa absolutamente insuportável.
Em certa medida, penso que o judiciário, em geral recebe bem esse tipo de lógica, porque padroniza a sociedade dentro de uma linguagem que conhecemos.
Existe um vício em conflito muito estranho na sociedade brasileira.
Parece que a lógica é que o diálogo é desnecessário porque você tem PROVAS e A LEI ao seu lado. Mesmo que você não faça ideia de como judicializar a questão.
Mesmo que você não tenha lei alguma ao seu lado. É tudo um fetiche de poder mesmo, sei lá.
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A narrativa de ' união para derrotar o bolsonarismo' é igualzinha a narrativa criada para colocar o biden contra o Trump lá nos EUA.
Nessa 'frente ampla', quem perde mesmo é a esquerda.
Não acreditem em quem diz que só se vence abaixando bandeira. Abaixar bandeira é a derrota em si. A esquerda não sofre de ter princípios impopulares, sofre de ser ruim de política, de projeto e de comunicação mesmo.
A não ser qhe alguém ache que a plataforma que precisamos é uma ainda mais conciliadora e à direita do que a reta final do petismo.
Aí é um problema de não entender nem o que são bandeiras mínimas.
O Partido Comunista do Japão 日本共産党, é o PC com mais membros e está fora do poder no mundo e seu jornal popular, o Shimbun Akahata しんぶん赤旗, é o 10o mais lido no país. E ELES AINDA TEM MASCOTES!
Cada um deles representa uma faceta da mobilização do partido
Koyo no Yoko é uma misteriosa mulher de meia idade que simboliza a luta por direitos trabalhistas
Otento-sun (trocadilho de sol em inglês com 'san' que é um pronome? de tratamento) representa as políticas verdes do partido. (ele não gosta de energia nuclear, embora ironicamente seja uma grande bola de fusão nuclear)
Bom, não trabalho mais com patinetes elétricos, então posso falar mal deles à vontade.
vamos aos mitos que os vendedores dessa moda, empresas do vale do silício que conseguem bilhões para qualquer coisa que pareça hip e cool, vendem como verdades.
1 - Andar de patinete elétrico é ecológico. MENTIRA. É muito fácil fingir que a parada não tem pegada de carbono para ser construída, primeiramente. Em segundo lugar, a durabilidade dos patinetes é pequena, estimo que entre 3-6 meses a depender do calçamento urbano
Sendo assim, tem-se um produto semi descartável, cheio de peças de plástico e uma bateria de lítio, material tóxico, que ficam inutilizadas aos montes. Além do mais, como a empresa não controla a recarga, não tem como garantir que a fonte da energia é limpa.