Os seres humanos, como a vasta maioria das espécies, reproduzem-se sexuadamente. Isso significa que a reprodução da nossa espécie é alcançada através da fusão entre um gameta feminino e um gameta masculino para produzir um novo organismo.
Não há nada remotamente opressor ou injusto em apontar o sexo biológico de uma criança com base na sua genitália, e portanto identificar corretamente seu potencial papel reprodutivo. Não há nada essencialista ou determinista sobre essa classificação.
Reconhecer que, com base na sua biologia, apenas metade da nossa espécie é potencialmente capaz de conceber e gestar jovens vivos, também não reduz pessoas fêmeas àquela função reprodutiva, nem a prescreve como necessária a elas.
Entretanto, negar este fato biológico básico torna a biologia feminina indizível, que por sua vez torna impossível descrever e analisar a opressão que acompanha o nascer e viver em um corpo feminino,
tal como estupro e violência sexual, falta de acesso à contracepção e aborto, prestação de cuidados de saúde materna e direitos trabalhistas para mães, falta de investimento e pesquisa em doenças do sexo feminino, etc…
A opressão das mulheres tem suas raízes históricas e sua justificativa ostensiva na biologia feminina e na exploração do trabalho reprodutivo feminino.
Alterar a definição da palavra ‘mulher’ para que signifique ‘qualquer pessoa que se acredita ser mulher’ é não somente uma incoerência conceitual; isso também remove a possibilidade de analisar a opressão estrutural das mulheres como uma classe."
Leia mais em qgfeminista.org/sexo-e-genero-…
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