"Direito é aquilo que se arranca quando não se tem mais escolha, e neste momento nós não temos escolha”.
A ativista Célia Xakriabá resume a posição dos indígenas que lutam para proteger territórios, direitos constitucionais e, sobretudo, seu povo em meio à pandemia. Siga 🧵👇
Vacinação excludente para indígenas fora de territórios ou no meio urbano, ausência de fiscalização e barreiras sanitárias para conter invasores, inexistência de um plano de contingenciamento e falta até de alimentos para quem dependia do comércio de seus produtos...
Já é o segundo ano da pandemia e as organizações e lideranças indígenas seguem denunciando uma série de problemas nas comunidades.
Para Dinamam Tuxá, o Estado brasileiro foi e segue sendo omisso na pandemia.
Algumas etnias sofrem a recusa das vacinas por parte de seus membros, de acordo com Noel Henrique, vereador de Oiapoque (AP), em razão de fake news difundidas por missionários religiosos. "Entre os Palikur, que são em sua maioria evangélicos, só 2% da população se vacinou".
“A cultura Palikur foi extinta e está predominando a evangélica. Isso, no meu ponto de vista como indígena, preocupa”, diz ele, lembrando que já houve casos graves de covid na região. “Logo no começo da pandemia perdemos anciões grandes detentores de saberes”, lamenta.
Na ausência do Estado, os indígenas se organizam em ações voluntárias e com ONGs, coma a campanha #VacinaParente, que visa conscientizar sobre a segurança e eficácia das vacinas.
“A campanha é um compromisso humanitário. Tem gente que fica espalhando fake news, dizendo que quem tomar vacina vai virar jacaré. Nós queremos mesmo que todos virem antifascistas. O que eles têm medo mesmo é que todo mundo tenha esse sentimento antifascista” - Célia Xakriabá.
Leia a nossa matéria na íntegra no Jornal da USP.
Por Luiza Caires, Beatriz Azevedo e Ivanir Ferreira.
Divulgado resultado de maior ensaio clínico controlado até agora que buscou responder:
🤔 Será que uma única dose alta de vitamina D3 para pacientes hospitalizados com covid moderada a grave diminui o tempo de internação?
📊🧐 Resposta: NÃO (Siga👇🧶)
Como foi feito o estudo?
Ensaio multicêntrico (feito em dois locais diferentes), controlado por placebo, duplo-cego (nem médico nem paciente sabiam quem recebia o placebo), randomizado (pacientes diversificados) feito com 240 pessoas hospitalizadas com Covid de moderada a grave+
Os pacientes foram aleatoriamente selecionados para receber uma dose oral única de 200.000 UI de vitamina D3 (n = 120) ou placebo (n = 120).
Difícil é receber um áudio duma indígena chorando, se desculpando por não ter atendido nossa reportagem antes por estar sem condições emocionais, tendo perdido um parente e após anos testemunhando o genocídio do seu povo. Difícil é receber o vídeo abaixo, que divulgo(continua...)
... um pouco constrangida pela exposição deles, para que ajude a sensibilizar mais pessoas sobre as condições dos indígenas nesta pandemia, com falta de políticas de saúde e o estrangulamento econômico que gera fome, e um programa eficiente de auxílio emergencial deveria amenizar
Abaixo listo alguns meios para quem puder colaborar.
Covid-19 pode causar inflamação no epidídimo, canal localizado atrás dos testículos
Em um estudo exploratório da Faculdade de Medicina da USP, quase metade entre 26 pacientes de casos leves e moderados da doença, e sem relato de dores, apresentaram epididimite. Siga o fio👇🧵
O epidídimo é um órgão com 6 metros de comprimento (extensão sem compactação), por onde os espermatozoides passam para adquirir uma série de funções bioquímicas para poder fertilizar o óvulo.
Com a chegada do novo coronavírus, os pesquisadores começaram a estudar possíveis sequelas relacionadas à saúde reprodutiva masculina. Isso porque, na epidemia de SARS (Ásia, 2002), autópsias mostraram que pacientes mais graves tinham orquite, inflamação dos testículos.
A camuflagem é uma adaptação obtida via seleção natural que maximiza a sobrevivência das espécies no ambiente, seja se ocultando de predadores, seja se tornando pouco visível às potenciais presas 🤓