O Brasil conta com grupos pagos para criar e disseminar mentiras a favor da Alt-Right, mas isso está acontecendo no mundo todo. Perceba que em todos os lugares as características são:
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- Escolhe-se um inimigo mortal por vez;
- Criam-se notícias falsas em uma quantidade e frequência tão grandes que seria impossível desmenti-las por métodos tradicionais;
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- As notícias surgem simultaneamente em diversos canais de comunicação (mesmo que todos sejam de péssima credibilidade);
- Ataca-se a imprensa tradicional diariamente, tirando o crédito de qualquer informação que venha dela;
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- Constrói-se a narrativa com base em alguns elementos reais, mas distorcendo-os de modo a gerar confusão e impedir a crítica;
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- As notícias criam narrativas que consistem em afirmar que todas as outras versões de mundo são também “narrativas”, então carregam afetivamente seu conteúdo para que a pessoa se sinta propícia a escolher o lado que prefere;
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- Ganha-se pela quantidade, pela afetividade (geralmente de ódio, mas não exclusivamente) e pela forma (como a lacração, por exemplo, que independe do conteúdo, basta falar algo ofensivo com aparências de “desmascarar” o interlocutor, por mais que ele esteja certo).
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A desinformação é perigosa. É obviamente uma estratégia política inescrupulosa. O que precisamos entender é que não estamos lidando com uma coisa simples como um “gabinete do ódio” e menos ainda com grupos que se reuniram por acaso.
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Eles estão organizados, só não possuem uma gestão centralizada. Os “hubs” de desinformação simplesmente sabem o que fazer.
Segundo o consórcio dos veículos de imprensa, o Brasil registrou ontem 1.726 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, recorde desde o início da pandemia. Segundo o ministério da saúde foram 1.641 mortos, recorde ainda assim.
Fio.
Nas mídias sociais manipuladas pelo bolsonarismo:
a) O número está inflado porque estão contando todas as mortes como Covid (muitas pessoas estão morrendo com Covid, mas não de Covid).
Continue seguindo.
b) Tudo isso está sendo inventado pela mídia e pelos comunistas ainda infiltrados no ministério da saúde: onde estão esses mortos que ninguém vê? Aqui onde moro, até hoje, não vi morto nenhum... Basta ficar de plantão em um hospital qualquer para desmascarar a mentira.
Carta do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), divulgada hoje, com sugestões de medidas urgentes contra o iminente colapso das redes pública e privada de saúde diante do aumento dos casos de Covid-19 no Brasil.
Em resumo, o Conass afirma que:
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1 - Brasil vive pior momento da pandemia, com patamares altos em todas as regiões
2 - Falta condução nacional unificada e coerente da reação à pandemia
3 - É preciso proibir eventos presenciais, inclusive atividades religiosas
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4 - É preciso suspender aulas presenciais em todo o país
5 - É preciso adotar toque de recolher nacional; fechar bares e praias
6 - É preciso ampliar testagem e acompanhamento dos infectados
Lira não quer que nada atrapalhe sua carreira. O segredo da sua profissão é saber se aproveitar da fraqueza do governante, agradá-lo e defendê-lo para continuar chantageando-o. Vai acompanhar o seu enterro, mas não pulará junto na cova. Está é a definição de centrão.
Fio.
Se não é conveniente para o centrão antecipar a morte de sua galinha de ovos de ouro , pois sempre se pode extrair um ovinho a mais dela, nós, da sociedade, não temos nada a ver com isso. Nós sabemos que Bolsonaro tem que sair o quanto antes.
Siga.
Portanto, não podemos ficar esperando convencer os profissionais da chantagem de que será bom para todo mundo parar Bolsonaro antes que seja tarde. Para eles, nunca é tarde (a não ser quando acaba o dinheiro a ser extorquido).
Nunca houve uma democracia ideal, nem mesmo no chamado período de ouro da democracia ateniense, no entre-guerras que vai de 462 (fim da guerra com os persas) e 432 (início da guerra com os espartanos).
Naquele período o ambiente da cidade foi propício à prática da política como persuasão, floresceram os sofistas, como Protágoras e um núcleo inovador (que se reunia na casa de Aspásia) atuou sob o protagonismo de Péricles.
Se Bolsonaro fosse apenas um oportunista-eleitoreiro, fisiológico e corrupto (como os do centrão), tudo bem. A democracia tem como metabolizar esse tipo de afecção.
Se Bolsonaro fosse um conservador, tudo bem. A democracia precisa de conservadores.