Que Jair Bolsonaro fala absurdos para dominar o noticiário, já está mais do que claro. Há confissões dele sobre a prática ao menos desde os anos 1990.
Ele nem sempre faz isso. Quando a derrota é grande, por vezes busca de esconder, vide o sumiço após a descoberta de que Fabrício Queiroz se escondia na casa do advogado do próprio Jair Bolsonaro.
Mais do que absurda, a postura de Jair Bolsonaro me soou desesperada. Soou atitude de quem, com urgência, precisava fazer qualquer coisa para tirar o foco de algo que o incomodava de forma talvez inédita.
Na véspera, o Jornal Nacional havia alertado de um rastro que liga a mansão comprada por Flávio Bolsonaro ao gabinete de João Otávio de Noronha, autor do voto que salvou Flávio Bolsonaro no STJ.
Eu diria que o calo pisado foi este.
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Na reunião ministerial de 22 de abril de 2020, Jair Bolsonaro defende que o próprio governo seguisse colado em Donald Trump para ter o apoio dos Estados Unidos ao “fazer valer a nossa vontade naquele momento”.
Ele queria se referir a algo, mas entendia que não podia fazer referência direta àquilo. Por isso prefere chamar de “aquele momento”.
Antes, ele já havia tentado transformar Eduardo Bolsonaro em embaixador nos Estados Unidos, o mesmo Eduardo Bolsonaro que chegou a fazer seguidas e impunes ameaças explícitas de golpe de Estado.
Aliás, os rumores sobre WandaVision estavam bem errado e ainda bem, pois achei uma porcaria.
Já pensou a entrada dos X-Men no MCU se dar por uma sitcom? Nada a ver.
Só vi alguma brecha para isso no papo de Wanda precisar aprender a lidar com os próprios poderes. Bem que ela poderia procurar um certo professor careca.
Eu imagino que os X-Men virão de uma dimensão paralela. Há um game da Marvel pra celular que mistura X-Men com MCU e explora essa saída. E creio que o papo de multiverso já é uma preparação para essa transição.
O JN mostrando que o dono da mansão comprada por Flávio Bolsonaro namora com uma juíza que trabalha com João Otávio de Noronha, relator do voto que salvou Flávio Bolsonaro no caso Queiroz.
Em entrevista de julho de 2020, Luiz Henrique Mandetta, o primeiro ministro da Saúde do governo Bolsonaro, disse ter ouvido o próprio Jair Bolsonaro ainda em março assumir que deliberadamente agia para que toda a população fosse infectada pela covid-19...
Segundo Mandetta, Bolsonaro falou nos seguintes termos: "Qualquer coisa bote na minha conta, jogue no meu colo. (...) Essa doença é que nem chuva, eu quero que todo mundo se molhe, porque daí todo mundo já tem essa gripe de uma vez só e acaba com isso". noticias.uol.com.br/saude/ultimas-…
Neste vídeo de 1º de abril de 2020, Jair Bolsonaro fala praticamente a mesma coisa:
"O vírus é igual uma chuva. Ela vem e você vai se molhar. Você não vai morrer afogado. Em alguns casos, lamentavelmente, haverá afogamento..."
Paulo Guedes prometia uma economia trilionária com a reforma da Previdência. Jair Bolsonaro, no entanto, sabotava qualquer esforço para que a reforma vingasse junto ao Congresso...
Quando ficou claro que a economia ficaria abaixo da linha do trilhão, o Banco Central passou a reduzir a taxa de juros para recordes históricos. Com isso, pôs fim ao principal atrativo para manter investidores estrangeiros no Brasil.
Como consequência da queda de taxa de juros, os dólares fugiram do país, elevando a cotação da moeda americana para além dos R$ 5,00. Mas rendeu outro efeito.